Causas do autismo: 4 dicas para as famílias com TEA


Postado por Autismo em Dia em 01/fev/2020 - 85 Comentários

Olá! Hoje nosso artigo é dedicado para as famílias de autistas ? Um dos assuntos mais recorrentes entre as pessoas que receberam ou já convivem com o diagnóstico há algum tempo é: quais são as causas do autismo?

Pois bem, vamos mergulhar um pouquinho nesse universo e discutir alguns fatores de pré-disposição para a condição. Ao mesmo tempo, vamos falar sobre algumas descobertas científicas em relação às causas do autismo.

Mas nosso propósito vai além. Ele também passa pelo caminho de entender por que este é um assunto tão comum entre os familiares, e como toda essa investigação em torno do tema impacta o dia a dia das famílias das pessoas com TEA.

Em primeiro lugar, devemos esclarecer que este não é um assunto fácil de lidar. Ele envolve mais do que aspectos puramente clínicos. Ele também está ligado com questões emocionais muito delicadas. Por quê? Foi uma coisa que eu fiz? Será que eu poderia ter evitado? É errado eu desejar que meu filho não esteja dentro do espectro? São perguntas relativamente comuns entre as mães e pais de autistas. ¹

Desse modo, é importante estarmos sensíveis a este contexto, e – principalmente – é essencial separarmos o fator causa, do fator culpa. Mesmo porque, muitas das possíveis causas do autismo são fatores absolutamente impossíveis de controlar.

Fonte: Envato – Foto de Twenty20photos

Índice

As causas do autismo são genéticas?

Não há uma resposta definitiva para esta pergunta, mas já se sabe que a genética exerce um forte papel na etiologia do autismo. Como explicamos aqui, cada criança autista é única, do mesmo modo, as causas que levam a essa desordem neurológica também são únicas, podendo haver uma ou várias causas para o autismo.

Entretanto, a ciência já identificou entre 700 e 800 genes descritos como causadores de alguns quadros de autismo:

“O que se acredita com mais força que seja causador do autismo é uma base genética, quer seja hereditária, em que os pais passaram para o filho, quer seja uma mutação nova, que aparece somente na criança. A complexidade é que existem centenas de genes”, explica o psiquiatra Estevão Vadasz, criador do Programa Transtornos do Espectro Autista da Faculdade de Medicina da USP. ¹

“Os estudos estão avançando e, provavelmente, daqui a poucos anos vamos conseguir descobrir um número maior de genes e mapear melhor esses indivíduos que têm autismo e talvez entender quais foram as causas de cada um”, prevê Beltrão Braga. ¹

Genética x Autismo

A comparação de gêmeos idênticos (que compartilham 100% do mesmo material genético) e não-idênticos (que compartilham 50% do mesmo material genético) é uma das formas que os acadêmicos utilizam para esclarecer o aspecto genético do transtorno.

Foi constatado em estudos que, no caso de gêmeos idênticos, a probabilidade de ambos os irmãos terem autismo era de cerca de 70%. Isso baixava para 30% no caso de gêmeos não idênticos e ficava abaixo de 20% entre irmãos não gêmeos. ²

Embora várias coisas possam estar relacionadas à causa do TEA, na genética os pesquisadores conseguem trabalhar com elementos mais concretos. Estas descobertas são importantes para aliviar um pouco algumas das questões que os pais possam ter em relação a “culpa” pelo surgimento do TEA. Ninguém é capaz de controlar a própria herança genética, afinal é algo que faz parte da nossa história e que vem muito antes de nós.

Mesmo assim, ainda pode existir um tipo de culpabilização “quem foi que doou” (no caso o pai ou a mãe) a condição ao filho. Isso de fato não deveria ser uma questão, justamente porque os fatores genéticos são incontroláveis e não são as únicas varáveis que contam.

Risco x Causa

É importante lembrar que as influências genéticas parecem aumentar o risco de uma criança desenvolver autismo. No entanto, o aumento do risco não é o mesmo que a causa. Por exemplo, algumas alterações genéticas associadas ao autismo também podem ser encontradas em pessoas que não têm o distúrbio. Da mesma forma, nem todos expostos a um fator de risco ambiental para o autismo desenvolverão o distúrbio. Na verdade, a maioria não irá. ²

A pesquisa nos diz que mudanças em certos genes aumentam o risco de uma criança desenvolver autismo. Se um pai ou mãe carrega uma ou mais dessas alterações genéticas, pode passar para um filho (mesmo que a pessoa que carrega o gene não tenha autismo). Outras vezes, essas alterações genéticas surgem espontaneamente em um embrião inicial.

Esse cenário fica mais fácil de entender quando analisamos a pesquisa da Simons Foundation Autism Research Initiative (SFARI), de Nova York, o estudo analisou as informações genéticas de 2,5 mil famílias com uma criança autista, mas cujos pais e mães não apresentavam histórico de TEA.

Ao comparar o DNA da criança com o dos pais os pesquisadores viram que em cerca 25% dos casos ocorreu a chamada “mutação de novo”, isto é, que não foi herdada por nenhum dos pais – nesse caso, a alteração de um ou de alguns genes ocorreu apenas na criança.

Com isso, foi possível identificar com clareza a causa genética do transtorno. Nos demais 75% dos casos, no entanto, os pesquisadores não conseguiriam verificar as possíveis origens do autismo.

Novamente, cabe ressaltar que a maioria dessas alterações genéticas não causa autismo por si só. Elas simplesmente aumentam o risco do distúrbio. ²

Fonte: Envato – Foto de Rawpixel

Falta de carinho pode ser a causa do autismo?

De modo algum. Essa dúvida se estabeleceu por conta de uma teoria já descartada pelo seu próprio criador, o psiquiatra austríaco Leo Kanner, que em 1943 identificou os primeiros pacientes autistas.

Pioneiro no estudo de autistas, ele cunhou a expressão “mães-geladeiras” àquelas mulheres que, supostamente, se mantinham distantes de seus bebês recém-nascidos. A falta desse vínculo afetivo, segundo ele, levaria ao autismo. ¹

Essa tese foi completamente descartada no meio acadêmico ao longo dos anos e o próprio médico mais tarde tentou se retratar no livro Em Defesa das Mães. Explicando que o autismo não tem nenhuma relação com a falta de carinho ou cuidado materno. ¹

Esse é um mito que precisamos desconstruir todos os dias, pois dizer que a falta de afeto é uma das causas do autismo pode trazer sérias repercussões psicológicas nos pais e especialmente nas mães que eram acusadas disso. Não existe nenhuma evidência científica ou empírica que sugira isso, e essa teoria foi desmentida inclusive pelo Kanner à medida que seus estudos acerca do autismo evoluíram.

Fonte: Envato – Foto de Choreo Graph

Vacina causa autismo?

Esse é outro mito que precisa ser desconstruído em relação as causas do autismo. Dezenas de amplos estudos ao redor do mundo descartam a hipótese de que qualquer vacina seja causadora do transtorno.

A história surgiu e ganhou popularidade por conta de uma teoria falsa do médico britânico Andrew Wakefield, que em 1998 divulgou que a vacina tríplice viral (contra caxumba, sarampo e rubéola) era a causadora autismo.

A teoria foi desmentida e rechaçada entre os cientistas, e o médico que criou e difundiu esse mito foi considerado “inapto para o exercício da profissão” pelo Conselho Geral de Medicina do Reino Unido. ³

Divulgar que as vacinas não têm relação com a incidência do autismo é muito importante, pois esse mito pode trazer sérias consequências, como por exemplo o aumento de doenças evitáveis ​ devido ao medo de um ‘vínculo’ entre a vacinação e autismo. 4

Organização Mundial da Saúde destaca em seu site que “não há evidência que sugira que qualquer vacina infantil possa aumentar o risco de uma criança desenvolver TEA.

Quais são os fatores ambientais relacionados às causas do autismo?

As pesquisas científicas recentes demonstram que certas influências ambientais podem aumentar – ou reduzir – o risco de desenvolver autismo em pessoas geneticamente predispostas ao distúrbio. Como veremos a seguir: ²

Risco aumentado

  • Idade avançada dos pais (pai ou mãe);
  • Complicações na gravidez e no nascimento, por exemplo: prematuridade, baixo peso ao nascer, gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos e etc).
  • Gravidezes com menos de um ano de intervalo entre si.

Risco diminuído

  • Vitaminas pré-natais que contêm ácido fólico, antes e durante a concepção e durante a gravidez.

É importante ressaltar que o aumento ou diminuição do risco parece ser pequeno para qualquer um desses fatores de risco. Ou seja, a influência genética (seja por herança, seja por uma mutação nova) geralmente prevalece se comparadas as causas do autismo de ordem ambiental. ²

Outras teorias dizem que pode haver outras influências do ambiente como por exemplo uma infecção, medicamentos tomados durante a gravidez ou até poluição. No estudo O que causa o autismo? Explorando a contribuição ambiental, da Escola de Medicina Mount Sinai, de Nova York, publicado em 2010, foram listados agentes que, em contato com a mãe durante a gravidez, poderiam causar TEA no feto que está se formando.

  • Talidomida (usado para tratamento de doenças como câncer, lúpus, tuberculose, entre outras), Misoprostol (para combater úlcera);
  • Ácido valpróico (para tratamento de epilepsia e transtorno bipolar);
  • Infecção por rubéola;
  • Infecção causada por clorpirifós (agrotóxico utilizado para controle de pragas).

Outros fatores ambientais estão sendo estudados como possíveis causadores do autismo. Entretanto, ainda não é possível saber qual a porcentagem de “culpabilidade” desses agentes, ou seja, se eles sozinhos causam autismo ou se precisam estar somados a um fator genético ou biológico.

Neuroinflamação e Autismo ²

No Instituto de Biociências da USP há uma outra linha de investigação. Os cientistas conseguiram identificar uma relação entre a neuroinflamação e a causa de alguns quadros de autismo.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão a partir da análise de dentes de leite doados por familiares de crianças autistas. Durante os estudos, eles constataram que a inflamação dos astrócitos (que são células que estão no cérebro), ocasionada por um desequilíbrio do sistema imune, prejudicava o desenvolvimento dos neurônios, que por sua vez ficavam menos ativos, o que segundo os pesquisadores pode ter relação direta com o TEA e ser uma das causas do autismo.

Vale destacar, porém, que o estudo abrangeu apenas crianças diagnosticadas com o autismo clássico, o que significa que nem todas as variantes do espectro poderiam ser enquadradas essa possível causa.

Fonte: Envato – Foto de Addictive Stock

Por que investigar as causas do autismo?

Desvendar as possíveis causas do autismo pode ser de grande apoio no tratamento da pessoa com TEA. A partir do momento em que se entende melhor a origem de um transtorno é possível agir dentro de uma perspectiva mais clara sobre que tipo de intervenções terapêuticas podem funcionar melhor para oferecer mais autonomia e diminuir as limitações e desafios das pessoas que estão dentro do espectro.

Ao mesmo tempo, o conhecimento genético traria, teoricamente, a possibilidade de se consertar uma mutação ou desenvolver um medicamento específico, por exemplo. Contudo essa é uma linha de pesquisa que traz muitas discussões éticas, como ressaltou em um artigo Simon Baron Cohen, diretor do Centro de Pesquisa de Autismo da Universidade de Cambridge e uma referência mundial no estudo de TEA. ¹

“A ética do mapeamento genético ou da terapia genética deve ser pensada bem antes desses ficarem disponíveis. Pesquisas futuras deverão focar na avaliação de até quando qualquer forma de intervenção reduz as deficiências enquanto apoia as virtudes de cada autista.” ¹

Vale lembrar que a busca pela causa do autismo sempre deve levar em consideração o fator bem-estar da pessoa com TEA. Ela não está ligada a achar os responsáveis pela disfunção, mas sim, em trazer mais soluções e opções de tratamentos que podem contribuir para dar mais qualidade de vida à pessoa autista.

Fonte: Envato – Foto de Leung Chopan

Depois do diagnóstico e sem uma causa clara: O que fazer

Já percebemos que as causas do autismo são multifatoriais, ou seja, o autismo não pode ser explicado por uma única razão desencadeante. Curiosamente, ao mesmo tempo em que não únicas as causas do autismo em sisão únicas as causas do autismo em cada autista.

Pode parecer confuso, mas vamos explicar: cada autista é único dentro do espectro, não é? Do mesmo modo, as causas que levam um indivíduo a desenvolver o TEA tendem a ser diferentes em cada indivíduo, pois são resultado de combinação ainda não muito clara entre fatores genéticos e fatores ambientais.

Justamente por isso, a maioria das famílias que convivem com o TEA não sabem exatamente qual é a causa do autismo dentro do seu contexto familiar. Não saber o motivo, pode causar uma série de questionamentos, dúvidas e questões emocionais delicadas de lidar. Psicologicamente pode ser muito desafiante conviver com um transtorno tão complexo e ainda tão cercado de mitos.

Pensando nisso reunimos algumas reflexões que podem servir como ferramenta de apoio e acolhimento para as famílias que convivem com o diagnóstico do TEA. Confira:

1. Permita-se sofrer

É natural que o diagnóstico de autismo seja um momento doloroso. Nesta hora, você não está perdendo seu filho, mas está perdendo parte de seus sonhos e planos para seu filho. Isso é extremamente difícil e não deve ser sufocado. Com o tempo você vai poder criar novos sonhos e outros objetivos vão surgir, tão importantes e desafiadores quanto os primeiros. 5

Convidamos a psicóloga materno infantil Juliana Canavese, (CRP-PR 08/14194) para comentar um pouco sobre esse momento de expectativas em torno da chegada de um filho e a quebra delas no momento de um eventual diagnóstico:

“A experiência de gerar uma vida, traz junto uma gama de possibilidades. Expectativas surgem naturalmente, pois tudo que é novo mexe com o imaginário das pessoas. Ao falar de desenvolvimento infantil, espera-se alguns traços marcantes que deveriam acontecer na primeira infância. O primeiro ano de vida é marcado por diversos sinais não verbais que precisam ser observados.

Agora trazendo o olhar para os pais, percebo que poucas vezes é dividido o quanto gerar uma vida é muito mais um mergulho no desconhecido do que conseguir se ater a tantos sinais e etapas a cumprir. Ter que exercitar o desapego do que deveria acontecer para lidar com: “E quando acontece diferente?”, é um processo intenso e difícil.

É nesse lugar que mães, pais e familiares de crianças atípicas acabam aprendendo a transitar. Quando se trata do autismo, exige uma disposição para mergulhar num universo de muitos tons de azul.”

2. Valorize os seus sentimentos

É normal que venha o pensamento de que “preciso ser forte para apoiar meu filho, meu cônjuge ou mesmo outros filhos”, mas para isto é necessário primeiramente ser honesto acerca dos próprios sentimentos. Procure uma rede de apoio, que pode ser um terapeuta, um religioso, um amigo ou alguém da família. Lembre-se você não fez nada para que isto acontecesse, mas pode fazer muito para melhorar as perspectivas de vida de seu filho.5

Portanto, respeite seu tempo, sua dor, mas depois, permita-se descobrir as belezas deste novo universo, com seus desafios e suas conquistas5

Fonte: Envato – Foto de Twenty20photos

3. Faça perguntas, divida seus medos, ouça outras experiências

Não tenha receio de fazer ao seu médico todas as perguntas que lhe vierem à cabeça. Leia os critérios diagnósticos disponíveis e discuta-os com o médico. Informe-se através de leituras dos sites disponíveis na internet. Conversar com outras famílias que tenham passado por situação semelhante também pode ajudar. Conheça profissionais e instituições que se dediquem ao autismo e suas formas de tratamento, pois isso será muito importante nessa nova jornada. 5

4. Fale sobre autismo com quem não entende do assunto

A caminhada dentro do espectro pode ser ainda mais desafiante quando as pessoas com quem convivemos não entendem o autismo e as limitações que ele pode trazer. Por isso, não tenha receio de compartilhar com as pessoas como elas devem se comportar para apoiar os autistas e seus familiares. Para apoiar neste exercício a psicóloga Juliana Canavese contribui com a seguinte reflexão:

“Recalcular a rota quando se trata de dirigir uma vida nova, não é fácil. A chegada de um diagnóstico em meio a tantas outras variáveis deveria ser permeada de muito acolhimento, escuta e empatia. Fazer a travessia desse mar azul pode ser com apoio e disposição para compartilhar a experiência vivenciada pelas famílias que convivem com o TEA.

Arrisco dizer que quem precisa de inclusão é toda uma sociedade que muitas vezes se depara com a dificuldade para se dirigir a uma criança autista, e que nem imagina como é o dia a dia das famílias que convivem com o autismo diariamente. A inclusão só é possível com informação e iniciativas que abram espaço para a diversidade do espectro acontecer em muitos níveis e da forma mais amorosa possível.”

Falar sobre seu dia a dia e dividir um pouco da sua história pode ser um exercício de desabafo e ao mesmo tempo uma ótima maneira de contribuir para a conscientização do autismo. Experimente compartilhar suas experiências e conte com o Autismo em Dia nessa jornada!


Colaborou neste artigo:

Dra. Fabrícia Signorelli Galeti
Psiquiatra especialista em TEA – CRM 113405-SP


Referências bibliográficas e data de acesso

1 – BBC 05/09/2019

2 – Autism Speaks 05/09/2019

3 – Saúde Abril 06/092019

4 – NCBI 11/09/2019

5 – ABRA 02/09/2019

 

“O Autismo em Dia não se responsabiliza pelo conteúdo, opiniões e comentários dos frequentadores do portal. O Autismo em Dia repudia qualquer forma de manifestação com conteúdo discriminatório ou preconceituoso.”

85 respostas para “Causas do autismo: 4 dicas para as famílias com TEA”

  1. CINTHIA disse:

    Eu me faço a mesma pergunta todos os dias: porquê meu filho é autista? Será que a culpa é minha?
    Até 2 anos de idade eu nunca notei nada de diferente nele. Com 2 anos e meio comecei a observar algumas diferenças …levei ao neuropediatra e já sai com o laudo.
    Muito difícil, só quem passa por isso q sabe, você olhar pro seu filho e não saber como ajudar.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Cinthia, sinta-se acolhida, pois com certeza você não é a única. Nós conversamos com muitas mães e familiares e essa sensação é muito comum, embora muitas vezes as pessoas tenham medo ou vergonha de compartilhar. O mais importante é você saber que não, não é sua culpa e além disso, que não existem mães perfeitas e sim mães possíveis, que fazem o melhor que podem dentro das suas possibilidades. Um abraço bem forte em você, volte mais vezes aqui, vamos adorar conhecer mais da sua história ?

  2. Márcia Carvalho disse:

    Olá estou com meu filho de dois anos e meio não verbal levei na pediatra e ela encaminhou pra neuropediatra estou MT ansiosa pra ver o diagnóstico e fico preocupada sem saber como vou lidar com a situação e minha cabeça as vezes fica confusa se realmente e só atraso na fala ou e TEA então estou esperando a ida no neuropediatra pra saber ao certo o que está acontecendo

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Márcia, poxa, esse momento de dúvidas entre aguardar uma confirmação ou descartar a possibilidade, costuma ser bastante angustiante, né? Sabemos que não é fácil, mas esperamos que você encontre maneiras de ficar o menos ansiosa possível nesse momento de espera. O mais importante a lembrar é que você está fazendo a sua parte, e que, independente dele estar ou não dentro do espectro, só pela sua mensagem conseguimos sentir que ele tem uma mãe cuidadosa e amorosa e que está lutando pelo desenvolvimento dele. Sinta-se abraçada por toda equipe do Autismo em Dia ?

  3. Josineia Gomes de Castro disse:

    Li algo nessa matéria que me chamou atenção…sobre o ácido valproico.Tenho um filho com TEA eu nunca fiz uso da medicação,mas meu esposo na época que engravidei tomava a uns 4 anos esse medicamento devido a uma cirurgia que fez na cabeça…e na época eu perguntei ao meu médico do pré natal se não influenciaria na gravidez.ele me disse que não, mas agora lendo a matéria fiquei pensativa o que acham?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Josineia, tudo bem? Hum… sua pergunta é muito interessante, nas referências bibliográficas que consultamos para produzir esse texto, a relação entre os fatores ambientais e o autismo sempre citam o contato da mãe com essas substâncias. Não encontramos nada sobre uma possível relação entre o pai usar um medicamento e o filho vir a apresentar autismo. Mas, não podemos afirmar nada com certeza, afinal, como o texto conta, a própria ciência ainda não consegue responder o quanto dos fatores ambientais poderiam sozinhos causar o autismo ou se precisariam estar somados a fatores genéticos.

      O artigo citado na matéria está em inglês, mas vamos deixar o link aqui, caso você deseje entender mais sobre o assunto: https://www.autism-society.org/wp-content/uploads/2014/04/Autism-and-Environment.pdf

      No mais, sabemos que é muito difícil não ter clareza sobre as causas, mas esperamos que as outras dicas do nosso texto ajudem você e sua família a lidar com essas questões. Um abraço de toda equipe do Autismo em Dia!

  4. Patricia disse:

    Meu filho tem 2 anos e 7 meses, fala algumas palavras, fica bravo com facilidade e se bate, e tbm bate no outros, em mim não, mas nos outros ele vai pra cima. Não come sozinho pq se a comida esfriar ele não come e tbm é muito seletivo aos alimentos. Consultamos com a neuro e ela disse que ele tem características de Transtorno Global de Desenvolvimento, confesso que estou bem desnorteada com tudo isso. Meu marido acha que é bobagem! E eu não sei por onde começar, encaminharam ele pra sessões com a psicopedagoga, fono e equoterapia mas em meio a esta pandemia não há previsão de nada!

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Patrícia, de fato a agressividade, autoagressão e seletividade alimentar são muito comuns no autismo. Se a neuro sinalizou, vale a pena fazer todas as terapias indicadas por ela. Entendemos que a pandemia complica mesmo o início dos tratamentos, mas fique tranquila, se prepare para começar assim que as coisas se acalmarem, o importante é fazer o que você pode dentro das suas possibilidades, e agora o momento é complicado para todos mesmo! Sinta-se acolhida por aqui e volte sempre para ler mais sobre o assunto!

  5. Joyce lopes disse:

    Meu filho ainda não foi diagnosticado, porém percebo algumas coisas que pode ser autismo. Meu filho só dorme depois de bater a cabeça no sofá repetidamente, ele tem dificuldade em interagir, dificilmente responde quando eu chamo pelo nome. Ainda faz xixi na cama com 5 anos. E tem sérias dificuldades de abandonar hábitos. Ou mesmo comer comidas diferentes ou vestir roupas diferentes. Será que devo procurar um psicólogo?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Joice, sim! Os sinais que você indicou merecem atenção o quanto antes. Só um profissional de saúde mental pode dar o diagnóstico, avaliando outras muitas características, mas esses sinais precisam de investigação e tratamento para que vocês tenha mais qualidade de vida e bem-estar. Desejamos muita força pra vocês e temos certeza que com a orientação adequada seu filho vai superar as dificuldades que você descreveu. Um abraço =)

  6. Francisco Pimentel disse:

    Tive um luto no início quando a escola junto com médico neurologista nos deu laudo de f84 ai em diante foi um renascer onde aprendemos dia a dia onde encontramos a dificuldade do meu filho dando tempo ao tempo onde através de terapias multidisciplinar fono e em casa inúmeros métodos de ensinamento com previsibilidade modo inverso estímulos diários hoje com 5 anos onde sem apoio nenhum da escola onde ele estuda falou para não criarmos expectativa pois ele não seria capaz de ler e escrever este ano onde ele consegue hoje ler e escrever onde está pandemia nos fez mais forte e unido e posso falar que meu filho e um autista funcional que ainda vai me dar muito orgulho

    • Autismo em Dia disse:

      Uau Francisco! Que história linda, emocionou toda equipe por aqui. Amamos conhecer histórias de superação assim como a da sua família. Sempre que alguém nos conta que o médico falou que NUNCA isso, ou professor disse que NUNCA aquilo, a gente explica que é preciso manter a calma, fazer as terapias, amar e confiar, pois ninguém é capaz de prever o futuro. E a história do seu filho está ai para provar. Muito obrigada por contar isso pra nós e pra todos os pais que leem nosso blog. Um abraço em todos vocês!

  7. Valdinete Souza Porto disse:

    Adorei conhecer esse blog,sou professora e tenho muita vontade
    de me aprofundar dentro dessa temática do Autismo,esse ano recebi uma criança autista na minha sala e mais do que nunca senti a necessidade de conhecer o autismo para poder acolher a família e ofertar à criança boas vivências,ajudando-o a superar seus limites de socialização.Tenho muito a aprender e vou buscar, porque sei que o meu aluno tem direito a viver incluso na sala,jamais aceitaria vê-lo na escola sendo privado do seu direito à educação.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Valdinete! Puxa, seu comentário nos deixa tão felizes! O apoio dos profissionais de educação para a comunidade autista é tão tão tão importante! Ficamos animados quando os profissionais chegam até aqui com tanta empatia e vontade de ajudar. Parabéns pela sua dedicação! Volte sempre e acompanhe a gente também nas redes sociais: Facebook e Instragram Um abraço de toda equipe do Autismo em Dia

  8. Jessyca disse:

    Olá! Estava pesquisando sobre as causas do autismo para conhecer e achei este blog. Parabéns pelo trabalho!
    Tivemos casos de autismo na minha família, meu sogro não tem autismo mas 2 irmãos dele tiveram. Meu marido não tem autismo também.
    Mas eu gostaria de saber… Há maiores chances de termos um filho com autismo? Já temos uma filha de 3 anos, que não tem autismo, mas queremos outro filho e eu tenho esse receio.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Jessyca, como vai? Que bom que chegou até nosso blog! Bom, a sua pergunta é bastante difícil de responder, pois o autismo é resultado de uma soma complexa entre causas genéticas e ambientais. Algumas pessoas tem genes e não manifestam o transtorno, enquanto outras não tem os genes conhecidos, mas ainda assim se descobrem dentro do espectro. É quase impossível ter uma resposta definitiva em relação a isso, mas um mapeamento genético seu e do seu marido, talvez pode ajudar a esclarecer se geneticamente vocês têm mais chances de ter um filho autista do que a maioria da população. De todo modo, é importante ressaltar que o exame pode não identificar chance aumentada e mesmo assim ele vir a ser autista, assim como pode aparecer que existem mais chances e o seu filho não ter o transtorno. A verdade é que exitem questões que não controlamos, e nem conseguimos saber com antecedência, mas de repente, mesmo que o mapeamento genético não lhe dê uma resposta absoluta, seja útil para te ajudar a tomar essa decisão tão importante. Desejamos muita tranquilidade e clareza na hora de decidir. Um abraço bem forte!

  9. MARA CRISTINA DE ALMEIDA GARCIA disse:

    Meu bebê de 5 meses tem características de autista. Eu estou numa tristeza. Só choro e me pergunto toda hora: pq comigo? Eu desejei tanto ele. Queria abraçar, beijar, ficar o dia todo com ele no colo. Mais ele me ignora, nem sente a minha falta ?. Tenho medo de não conseguir dar todo suporte que ele precisar para se desenvolver, medo do preconceito das pessoas, medo de sofrer bullying na escola e etc. Eu sei que estou pensando lá no futuro e as vezes sofrendo por antecedência. Mais é impossível não pensar assim. Só peço que Deus me ajude porque não está sendo fácil.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Mara puxa vida! Sinta-se acolhida por toda equipe do Autismo em Dia. O período entre a desconfiança e a confirmação (ou não) diagnóstico é realmente muito complicada. Desejamos muita força e coragem para enfrentar esse momento de angústia. Aconselhamos que você busque as terapias de apoio precocemente, já que mesmo que o diagnóstico não se confirme, elas ajudarão a desenvolver as habilidades que possam estar atrasadas. O apoio psicológico para você também pode ser um grande ponto de apoio para lidar com a questão de forma mais leve. Deixamos aqui nosso abraço apertado!

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Mara puxa vida! Sinta-se acolhida por toda equipe do Autismo em Dia. O período entre a desconfiança e a confirmação (ou não) do diagnóstico é realmente muito complicada. Desejamos muita força e coragem para enfrentar esse momento de angústia. Aconselhamos que você busque as terapias de apoio precocemente, já que mesmo que o diagnóstico não se confirme, elas ajudarão a desenvolver as habilidades que possam estar atrasadas. O apoio psicológico para você também pode ser um grande ponto de apoio para lidar com a questão de forma mais leve. Deixamos aqui nosso abraço apertado!

  10. DAIANE GARBIN HERMANN disse:

    Meu filho tem 2 anos e 3 meses, há dois meses levei em uma fono pois estava com a fala muito atrasada, esta observando ele me orientou a procurar um psicólogo para avaliação estamos na 4a sessão de observação e ela já adiantou que tudo indica que ele tem sim autismo, gostaria de saber se somente o diagnóstico oferecido por ela é suficiente ou devo levar em neurologista também? A psicóloga em questão trabalha somente com crianças e adolescentes com algum tipo de transtorno de TEA ou TDHA.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Daiane, como vai? Sabemos que essa etapa de investigação é muito angustiante, por isso, desde já, queremos te deixar uma palavra de força e coragem! Respondendo a sua pergunta, o psicólogo também pode dar o diagnóstico de TEA, se ela é especialista, as chances de ela estar certa são grandes. De todo modo, se você não se sente completamente segura com o diagnóstico dela, é sempre importante buscar uma segunda opinião, mas nesse caso, escolha outro profissional especialista em autismo, pois um profissional que não é especialista, nem sempre vai ter o repertório para identificar os sinais adequadamente. Um grande abraço de toda equipe do Autismo em Dia!

  11. Tatiane Figueiredo Bussmann disse:

    Olá! Meu filho tem um ano e 4 meses. Ainda não fala nenhuma palavra, só balbucia. Ele associa poucas palavras que falamos. Por exemplo: pedimos para mandar beijo e ele manda, ele imita leão e gatinho, toca a nossa mão quando pedimos e gosta de brincar de pega-pega. A pediatra se preocupou por ele ainda fazer poucas associações, não sabe partes do.corpo. ele interage muito bem, não gosta de ficar sozinho, mas consegue brincar sozinho por um tempo. Ele gosta de girar rodinhas e abrir e fechar portas e gavetas, mas tbm faz outras coisas. Ele gosta muito de livros, fica um bom tempo brincando sozinho. A pediatra sugeriu que eu estimule bastante ele em um mês para ela avaliar de novo. Ele tem crises de raiva quando é frustrado quando está fazendo algo perigoso e impedimos. Acha que pode ser TEA ou só falta de estímulo? O que vcs acham que devo fazer?

    • Autismo em Dia disse:

      Boa tarde Tatiane, tudo bem? Ficamos felizes que tenha chegado aqui e esperamos que se sinta acolhida. Vamos lá, apenas um médico psiquiatra, neurologista ou um psicólogo podem dar o diagnóstico, por isso recomendamos que procure um profissional especialista em TEA. É verdade que algumas das características que você descreve podem ser sinais de autismo mas também podem indicar alguma outra condição. O mais importante é seguir investigando e também estimulando o o aprendizado do seu filho. É interessante iniciar terapias como fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicoterapia, pois mesmo que seu filho não esteja no espectro, esses tratamentos o apoiarão no seu pleno desenvolvimento 🙂 Deixamos um abraço cheio de forças nessa jornada. Visite-nos sempre que precisar!

  12. Michele Bento do Nascimento Cruz disse:

    Olá! Me chamo Michele, meu filho tem 2 anos e 9 meses, percebi alguns comportamentos no meu filho desde 1 ano e 6 meses que me incomodaram muito. Ele faz barulho das aberturas de jornais, novelas constantemente, começou a falar agora com 2 anos e 9 meses algumas palavras e poucas frases que quase não entendemos, grita muito quando contrariado, sua alimentação é muito seletiva, ele não pode ver nada diferente no arroz e queijo ralado que são as refeições dele almoço e jantar, seus lanches são sempre os mesmos cookie só pode ser de chocolate, leite fermentado e o leite com Sustagem. Ele adora ver rodas de carros passando por cima das coisas, quanto chamado a sua atenção qd faz algo que não pode ele vêm me beliscar ou bate em quem estiver por perto.
    Já fomos na Neurologista pediátrico e a mesma deu as avaliações para Neuropsicologa, fonoaudiologia e terapia ocupacional. Ele vai para a 2° avaliação e desde então só vejo tudo o que descrevi aumentar, ele é muito agitado. Estou muito angustiada, a Neurologista adiantou que ele tem sim algo, mas estamos em investigações.
    Esses são sintomas de TEA mesmo?
    Obg por poder falar.

  13. Alessandra disse:

    Olá, mães de TEA.
    Ainda não recebi meu diagnóstico final, tenho 41 anos, três faculdades concluídas, quatro especializações e estou cursando uma nova graduação. Estudando Educação Especial, me vi no espectro, mas, ao mesmo tempo, não quis estar nele. A ficha demorou anos para cair. Muitos médicos pensam que, por eu ter concluído o ensino superior, ter ocupação e família (apenas marido, pois não posso ter filhos), não posso estar no espectro. Mas, há outros estudiosos que discordam. E foram eles que me incentivaram a buscar uma nova opinião.
    Mães e pais, não se sintam culpados. Nós somos assim, cada um de um jeitinho. Alguns são mais carinhosos, outros nem tanto. Outros são mais alegres, alguns mais sérios. Precisamos, apenas, do amor, do incentivo e do apoio de vocês. Estejam sempre ao nosso lado. Nós te amamos, cada um de nós, de um jeitinho especial e único.

    • Autismo em Dia disse:

      Alessandra, que palavras mais lindas e doces ? Obrigada por contar um pouquinho da sua experiência como autista, esse espaço cresce e se fortalece assim. Muita alegria e leveza na sua jornada! Um abraço.

  14. Carla Almeida disse:

    Ola. A minha filha tem quase 5 anos e vai agora fazer EEG e RM com sedação e ja fez analise congenita ao sangue. A medica nao falou nada, mas creio que a suspeita dela seja autismo. Na verdade eu ja li muito sobre autismo e sindrome de Asperger em muitos sites para perceber melhor e algumas descricoes de autismo eu identifico me bastante. Existe alguma possibilidade de no meio da minha busca de informacao para o caso da minha filha, eu tenha acabado de me “diagnosticar” a mim mesma? Ja fiz alguns testes online e todos eles me dao que eu tenho autismo, talvez mais leve, nao sei!
    Como é que eu tiro esta duvida? Existe algum exame ou despiste que eu propria possa fazer?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Carla como vai? Estamos torcendo para que a caminhada em busca no diagnóstico de sua filha seja leve e calmo. Sobre a sua condição, na verdade é algo bem comum os pais só descobrirem o autismo em si mesmos depois do diagnóstico de seus filhos. Nós já escrevemos sobre isso lá nas redes sociais olha: https://www.facebook.com/autismoemdia/photos/1159580121059938

      Vamos transcrever aqui:

      Você sabia que muitos pais só descobrem o autismo em si mesmos depois do diagnóstico do filho?

      Hoje vamos compartilhar a história do Fulvio Pacheco, pai de Murilo, publicada originalmente na revista Bebê Abril. Veja como foi a experiência dessa família:

      “O Murilo fez um tratamento em um centro de Curitiba com vários profissionais. Em uma das reuniões, eles começaram a falar dele e eu me reconheci quando diziam: ‘autista faz isso, faz aquilo’. A minha esposa, que pesquisava mais sobre o assunto, já tinha começado a levantar suspeitas. Depois que a gente teve essa conversa, eu marquei uma consulta com a psicóloga. Ficamos quase 6 meses conversando e depois de 6 meses veio o diagnóstico de que eu também era autista – apesar de ser em um grau leve. Na verdade, quando surgiu essa suspeita, eu comecei a ler muito sobre o tema e fui fechando as coisas na minha cabeça como, por exemplo, “por isso que eu mordo o dedo quando estou nervoso ou empolgado”. Eu achava que comportamentos como esse eram tiques quando, na verdade, são estereotipias.”

      Em 2016 Fulvio lançou a revista Relatos Azuis, roteirizado e ilustrado por ele. O objetivo da obra é instruir as crianças diagnosticadas com TEA e os pais que vivenciam a situação com os filhos.

      Interessante, não é? Você conhece alguma história assim? Conte para a gente nos comentários, quem sabe ela não aparece por aqui ?

      Fonte: Bebê Abril – Acesso em 17/06/2020

      Dá uma olhadinha nos comentários, tem até alguns depoimentos.

      O caminho mais rápido para você ir em busca de um diagnóstico é procurar um psicologo comportamental especializado em autismo.

      Desejamos que você consiga encontrar as respostas que procura! Um abraço corajoso!

  15. Ivanir disse:

    Meu neto tem autismo eu gostaria de saber se tem alguma medicação para ajudar a melhorar

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Ivanir, como vai? Bem, somente um médico pode fazer a prescrição de medicamentos, mas sim, existem alguns remédios que podem ajudar a diminuir os sintomas que incomodam, como a agressividade, agitação, insônia e etc. Por isso, recomendamos que procure um neuropediatra especialista em TEA que poderá avaliar a necessidade, dose e outras questões. As terapias de apoio também são essenciais para o tratamento. Inclusive temos um texto sobre isso que você pode acessar para entender mais: https://www.autismoemdia.com.br/blog/tratamentos-para-autismo-5-terapias-essenciais-para-o-tea/
      Obrigada pela visita, esperamos vê-la outras vezes por aqui!

  16. Jessica Macedo disse:

    Eu tenho filho de 1 ano e 7 meses , e ele não fala nada. E aí vim observando ele , ele não brinca com outras criança, só gosta de brincar sozinho, quando chamo não atende, e não olha nós meus olhos e de ninguém, e não tem atenção e nem paciência nas atividades que faço com ele. Fui na pediatra e ela pediu que levasse ele na neuro. Seja lá o que for o diagnóstico eu amarei meu filho intensamente, e cuidarei com mais amor ainda.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Jessica, como vai? Que palavras fortes e belas.
      Realmente os sinais todos apontam para o TEA. Que bom que começou a investigar cedo. Sabemos que esse momento de espera e angústia para saber se é ou não é, pode gerar muita ansiedade. Desejamos que você passe por isso da forma mais tranquila possível.
      Um abraço corajoso!?

  17. ELAINE APARECIDA AUGUSTO BARBOSA disse:

    Olá, tenho um filho de 6 anos super falante e esperto, o Heitor de quase 3 anos e a Lilyan de 4 meses, estou sofrendo muito. Pois a uns 3 meses comecei a reparar que o Heitor fica imitando tudo o que falamos e repetindo ao invés de responder, só responde não, é super alegre, brinca com tudo, ama desenhar e pintar, é carinhoso, mas agora começou a ficar gritando e bravo quando vê desenho ou ouve o pai dar brinca no irmão mais velho, estou super mal, pois eu sofro de crises de pânico e ansiedade, tive que usar Depakote na amamentação dos 3 filhos e estou com medo da Lilyan poder vir a ser prejudicada, sofro muito por pensar que a culpa é minha se ele tiver mesmo TEA. Meu esposo nao aceita que ele precisa de ajuda. Eu estou sozinha nessa saga de médico em médico e sem um diagnóstico ainda. Muito sofrido a comparação entre os filhos. Pior são os comentário de quem não entende sobre o assunto. Queria poder ter com quem conversar que entendesse do assunto.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Elaine, sentimos muito que esteja passando por isso. Esperamos que com o nosso texto, você tenha entendido que o autismo não é culpa de ninguém.

      Que bom que você iniciou a investigação, pois realmente alguns sinais que você descreve são comuns em crianças autistas. Desejamos que você possa se fortalecer e seguir firme nessa jornada. Um abraço cheio de coragem!

  18. Elizângela souza disse:

    O meu Arthur está envestigado para o espectro autista ele tomar respiridona e neuleptil ,há 2 anos ,hoje meu filho está ficando pior está gritando mas ,está batendo nele mesmo mas ,voltou a morde as pessoas dinovo está um pouco difícil ,meu filho ainda não faz terapia ocupacional pois o plano dele não cobre, e no público está difícil, eu trabalho ele fica com a vó, todos os dias eu choro pois não estou conseguindo ajudar ele sinto uma dificuldade pra cuida do meu filho ,pra piora tem um filho de 15 anos com tdha ,então são dois pra mim cuida e complicado

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Elizangela, poxa, lamentamos que ele esteja passando por um período de mais agressividade. Quantos ele tem? Muitas coisas podem estar acontecendo, é importante conversar com o médico, talvez seja necessário ajustar a dose ou avaliar outras alternativas para o tratamento dele.As terapias são muito importantes mesmo!
      Não suspenda os medicamentos sem orientação médica, pois isso pode agravar o quadro ou trazer outras complicações. Procure avaliar também quais são os momentos em que as crises aparecem mais, se existe algum estímulo que costuma ser gatilho para a crise aparecer. Temos alguns textos sobre agressividade aqui no blog que talvez possam ajudar!
      Um abraço para seus garotos e muita força ?

  19. Raiza Gabriele Oliveira De Souza disse:

    Ola, eu sou a Raiza, mamae do Enzo de 1 ano e 4 meses, e estou muito desconfiada de que ele tenha autismo, a principal característica é q ele nao olha quando chamo, ficção por controle remoto, pregador de roupa de madeira e ventilador, sempre roda as rodinhas do carro, costuma fazer o movimento das duas maos quando quer algo, ou abaixa no chao, as vezes fica puxando o proprio cabelo quando vai dormir, fica batendo a cabeca de leva em pe encostado na geladeira, não come absorvente nada! Apenas o leite materno, aceita comer batata frita, azeitona e cafe, porem ele tem o contato visual, ri das brincadeiras e quando esta vendo tv, nao deixo assistir desenhos, pois ele fica completamente fixado na tv, e tambem nao repete os nossos gestos de bater palma, piscar mais ja sabe fazer isso, porem nunca repete, vou começar pelo pediatra , para verificar se ele realmente tem, devido a pandemia, nao estava indo nas consultas com o pediatra, mas as vitaminas e vacinas estao todas em dia! A princípio estou buscando conhecimento sobre o assunto na internet, ele é meu primeiro filho, e sou leiga no assunto, caso tenham indicacoes por onde começar eu aceito! Caso a resposta for sim, eu comecarei uma nova vida, pois desconheço o assunto, mas ja reparei q ele tem muitas características do autismo, e tenho certeza q sim, mas vou buscar ajuda de um profissional, agradeceria se aqui tivesse alguem que pudesse me ajudar com algumas informações sobre os tipos de medico que preciso passar e os locais onde atendem! Obrigada

  20. Ana Margarida Pereira da Silva disse:

    Olá. O meu filho tem 2 meses mas nasceu de 35 semanas e por isso tem idade corrigida.
    Ando muito angustiada porque ele não olha para mim quando dou mamadeira. No entanto, ele me olha e segue com o olhar noutras situações. Ele também fica muito atento ao pai e olha ele nos olhos sempre. Ele ri mais facilmente com outras pessoas do que comigo.
    Devo ficar preocupada?

    • Autismo em Dia disse:

      É um pouco cedo para avaliar, e um único sinal dificulta a avaliação, mas ainda assim é importante estar atenta a outros possíveis sinais e conversar com o pedriatra. Um abraço especial da nossa equipe.

  21. Pamela disse:

    Oi minha filha Yasmim,tem 2 anos e 2 meses,quando ela fez 1 ano e 8 meses ,a pediatra me pediu para levá-la na fono,fiquei preocupada pq ela ainda não falava para completas,não aponta quando quer as coisas,ela tem um jeito independente,troca de desenhos quando assiste no celular,ela começou a andar tarde tbm com 1 ano e 5 meses,fiquei pensando que pelo fato de ela não falar ainda tenha influência da pandemia do COVID19 porque tivemos que ficar em casa mas isolados e isso pode ter prejudicado ela,estou apreensiva pois ja levei pra neuropediatra e ela me passou um exame de tomografia onde tem que dá anestesia geral em minha filha.Nao quero fazer.Vou começar ainda as sessões da fono.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Pamela, td bem? Entendemos que seja um exame um pouco assustador, mas é importante fazer para descartar outras condições. Pelo seu relato, ela apresenta algumas características que chamam atenção. Procure um neuropediatra especialista em TEA.

      Um abraço corajoso

  22. Mecia Dos santos Cândido disse:

    Olá sou a Mécia meu filho é autista é muito difícil pra mim, as vezes tem momentos de crises q torna ainda mas difícil tem 4 anos não fala quase nada as vezes solta uma palavrinha ele agita muito as mãozinhas, fica nervoso, tem muita força tenho medo quando crescer eu não conseguir ter controle ele acabar fazendo algo grave com ele ou com a gente eu não sei algo grave, já está fazendo acompanhamento com piscicologo, fono e neuro toma Respiridon Eu tenho ansiedade e muito estresse, tenho 3 filhos duas meninas e um menino que é autista, as vezes Quero sumir do mundo.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Mecia, como vc está atualmente? Realmente lidar com o TEA pode ser bastante desgastante para os familiares, e trazer uma grande sobrecarga emocional. Esperamos que nosso blog possa ser um espaço de alívio e acolhimento. Você não está só, muitas mães experimentam essa mesma situação, talvez conectar-se com elas possa te trazer algum conforto. Compartilhar experiências e dividir as angústias faz bem!

      Ficamos contentes em saber que ele está medicado e também fazendo as terapias de apoio, mesmo que pareça que não, isso faz muita diferença. Seria muito interessante você ter tb acompanhamento psicólogico, uma escuta ativa pode te ajudar a encontrar estratégias para ter mais bem-estar e qualidade de vida. Um abraço cheio de forças e coragem de toda nossa equipe!

  23. Eva Cassiane Martins Garcia disse:

    Hoje minha filha tem 3 anos e 4 meses, há mais de 1 ano, laudada com autismo, nível 1. De lá pra cá, foram constantes, buscas pelas intervenções, e a cada dia me surpreendo com ela. Muitos vezes, não é fácil, principalmente quando surgem as crises. Tenho estudado bastante sobre o assunto e todo dia, aprendemos algo novo juntas!
    Gostaria que, se possível, falasse da relação autismo e microorganismos ligados ao estômago, confesso que este tema, ainda me deixa confusa.

  24. Guilherme braga disse:

    Boa noite. Minha filha nasceu de 27 semanas, ficou entubada uns 3 meses e teve que fazer traqueostomia por ter machucado a traqueia então ela ainda não fala. Mas tenho medo dela ter autismo. Hoje tá com 2 anos de nascimento mas era para esta com 1,6 meses. Quando a gente chama ela a maioria das vezes ela vem até a gente ou olha. Ela mostra oque quer pegar. Pega o sapato e dá para nós colocar no pé dela mostra o pé para nós levanta o pé. Aponta para as tomadas ligava apaga as luzes. Ficha o olha para quem conversa com ela. Abre a cômoda pega roupa depois fecha. Brinca com carrinho sabe que roda e no chão. Brinca com bola sabe que chuta e que pula. Não é agressiva ela brinca com outras crianças faz as mesmas coisas que as outras faz. Tem coisas que me preocupo ela gosta de correr e às vezes gosta de girar. A nossa casa e pequena não tem muito espaço para brincar fica na dúvida se é por esse motivo. Muito obrigado foi bom entrar neste assunto

  25. Zeni Teresinha Carvalho disse:

    Gostaria de saber mais sobre autismo, pois tenho um neto que o médico está com suspeita é agora que começamos averiguar.

    • Autismo em Dia disse:

      Legal Zeni, aqui no blog e nas nossas redes sociais você encontra muitas informações importantes! Acompanhe nossos conteúdos! Um abraço para você e seu neto!

  26. Edir Matias disse:

    Tenho um neto que está no primeiro mês de investigação para confirmação sobre ser ou não autista.
    Mas pela fala do neuropediatra ele é sim autista.
    Gostaria de sugestões como posso trabalhar com ele em casa, pois ele está com atraso na fala.
    Sofro muito pois sou educadora, tenho alunos autistas e sei como são rotulados.
    Abraços e parabéns pela matéria e trocas de experiência.

  27. Luciane disse:

    Oi, tenho um neto chamado Pedro, sou muito atenta em tudo que faz, percebi que hoje com 2 anos e 8 meses as vezes anda na ponta do pé, antes dava tchau, agora qdo peço para dar tchau ao avó paterno finge que não escuta, e qdo chamamos se estiver vendo tv aí que não dá atenção alguma. Percebi que imita alguns personagens que vê na TV, fico preocupada, o pediatra achou muito imaturo para a idade dele e pediu para preocupar um neuro pediatra. Já avisei meu filho para procurar. Só sei que mesmo que seja diagnosticado com TEA vou amar mais do que já amo.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Luciane, que bom que já conversou com seu filho sobre isso. Esperamos que vocês fiquem bem! Um abraço carinhoso ?

  28. Lilianeholz disse:

    Tenhobum filhote 4 anos e 4 meses , tudo indica que ele tem autismo , ele edta indo na apae, pois tem todos os profissionais trabalhando ali , ele ia na creche desde os quatro meses , com a pandemia ele ficou quase dois anos em casa , agora quando foi pra voltar não deu , ele bate em todos os colegas , joga tudo no cão , pare um furacão ,não para um munuto , não consegue ficar sentado , se lambuza com a comida , morde , belisca e da tapa em nós , pais dele , ele fica brabo ele se bate , puxa o cabelo , aperta o pescoço dele , e morde a gente . Se não assiste o que quer grita , só mexe aonde não pode , abre as torneiras , tudo o que vê ele põe na boca , papel , lápis , xis de cera , fio de cabelo , fio de coberta , pra escovar os dentes ele morde a escova , não fala direito , fala as palavras pela metade , não consegue falar frase, pra falar denovo , ele diz ovo . Agora estou esperando ora levar no neuro , ele vai uma vez por semana na apae ? Lá tem dono, psiquiatra , psicólogo , todos profissionais , minha família prefere fechar os olhos e achar que meu filho não tem nada , mas não importa eu sou a mãe dele , eu carreguei ele dentro de mim , eu sei que ele tem algum problema , e do susto ajudar ele pra quando ele for adolescente ele não sofra e acabe indo pro meu caminho , por não ser compreendido . Eu percebi durante a pandemia que todos estava atrasado pra aprender , as lições que era pra fazer da escola ele não consegue , a professora pedido ora eles desenharem as família um circulo, as pernas e bravo em forma de vareta , ele não consegue desenhar um circulo , pra pintar ele só f te isca . Com isso os especialistas diceesm eu tudo indica autismo e hiperatismo . Agora , 14 de outubro 2021 está agendado a consulta com neuropediatra . Aí vamos ver qual os passos a tomar , mas desde que ele está sendo acompanhado pela apae ele está ficando mais calmo , até consegui-o pela primeira vez vestir a calça sozinho, e já disse duas frases , estou mais otimista , pois tenho o apoio do psi , meu marido , conversei bastante com ele e agora ele percebe que nosso filho presisa de ajuda , nós o amamos muito , e do queremos o melhor pra ele .

  29. Lilianeholz disse:

    Meu filho de quase cinco anos tem vario sintomas que indica autismo , percebi os sinais durante a pandemia , ficou complicado de lidar com ele , ficou agressivo com nós , com os outros e com ele mesmo , mordendo , biliscsnfo e dando tapa , não brinca , só bate as coisas , coloca tudo , tudo na boboca , não fala direito , não consegue falar frase , não consegui tirar as fralda , ele não fax no vaso , a diretora chamou uma pediatra que trabalha pra secretaria de educação , ela foi na creche avaliar meu filho , aí fomos no Pisto consultar com o clínico , e ele deu encaminhamento para doar e para o neuropediatra. Os na dose tem todos os profissionais , agora é do esperar até dia 14 de outubro 2021 e a consulta com o neura e ver o que teremos que fazer . A fama não acredita , acha que ele não tem nada , que por causa da pandemia ele ficou muito fechado e olhando muita Tv . Agora meu marido me apoia mais , porque ele vê que não vencemos cuidar do nosso filho ele vai para bem pra comer , tenho que dar na boca dele . . Mas ele está melhorando desde que está tendo soou como o pessoal da apae . Ele até colocou a calça sozinho pela primeira vez , e já disse duas frases , , está um pouco mais calmo, independente de qualquer coisa amamos nosso filho e queremos o melhor pra ele , e queremos garantir que na sua adolescência ele se sinta amado e protegido pés não cometer nenhuma besteira . Ano que vem ele começa na escola , isso me assusta pirque tudo é maior e diferente . Eu só quero que ele se sinta bem e tenha amigos, e aprenda , pra poder ser independente , caso um dia a gente vai estrjs mais vivo ele possa se sustentar sozinho e sobreviva com dignidade . Tenha uma família .

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Liliane, como vocês estão atualmente? Conseguiram adaptá-lo bem à escola? Realmente são muitos desafios, muitas expectativas e medos né? Sinta-se acolhida aqui no blog! Estamos torcendo para que vocês fiquem e bem e que ele desenvolva todo seu potencial! As terapias de apoio serão fundamentais para garantir a qualidade de vida dele no futuro! Por isso, aconselhamos que iniciem o quanto antes!

      Um abraço corajoso.

  30. Aline Alves disse:

    Estou lendo os demais comentários para me dar ânimo e força! Na verdade, nenhum de nós, pais e mães, planejou ter um filho com TEA. A minha pequena tem 2 anos e 6 meses e já está em tratamento desde 1 ano e 9 meses.

    Foi realmente uma surpresa para nós, mas estamos lidando com isso da melhor maneira. Ela está sendo acompanhada pelos profissionais necessários e sempre sendo estimulada pela familia.
    Quanto mais cedo iniciar os tratamento, melhor para o desenvolvimento, isso é fato.

    Meu receio neste momento é sobre uma nova gestação que estava no planejamento meu e do meu marido. Será mesmo que temos chances de ter outro TEA? Tenho adiado esses planos por não saber se nossa filha tem autismo por questões genéticas.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Aline, como vai? Ficamos contentes que já saibam o quanto as terapias de apoio são essenciais e que já estejam em tratamento com a sua caçula ?

      Bem, como comentamos ali no texto, as causas do autismo são um conjunto complexo entre fatores ambientais e genéticos. Uma pré-disposição genética pode aumentar as chances, mas nem todas as pessoas que têm a tendência genética irão de fato desenvolver o transtorno. Talvez o mapeamento genético possa te ajudar a entender o quanto de “genético” há na causa do autismo vivido pela sua filha. Esse conhecimento poderá te oferecer uma perspectiva a mais para tomar a decisão de ter ou não um segundo filho. Mas a verdade é que essa investigação é apenas uma ferramenta, por si só a questão genética não dá certeza alguma sobre ter ou não ter autismo. Vocês já pensaram em procurar terapia? O apoio de um psicólogo comportamental poderá ser bem valioso para ajudá-los a pensar sobre essa questão tão complexa.

      Desejamos que encontrem as respostas que procuram! Um abraço carinhoso.

  31. Mara Nardini disse:

    Neto da minha ajudante foi diagnisticado com autismo. Ele tem 4 anos e até hoje só come farinha láctea. Agora apareceram manchas na cabeça, escuras. A médica pediatra falou que é lúpus. Nem remédio conseguem administrar. Usam seringa e administra. No banho pois vomita tudo. Isso é comum? Ela não tem recursos.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Mara, puxa vida =/ Nós não sabemos dizer se Lupus é uma comorbidade comum no espectro. Já a preferência por um único alimento se chama seletividade alimentar e acontece com frequência. O tratamento é multidisciplinar e envolve fonoaudiólogo, nutricionista e psicólogo. Algumas instituições e ONGs de autismo podem dar o suporte para pessoas de baixa renda. Esperamos ter ajudado um pouquinho. Um abraço.

  32. angelica muniz ribeiro disse:

    Olá, meu filho tem 20 anos, somente agora depois de tanto procurar diagnosticos esta com suspeita de autismo , me culpo todos os dias por não ter percebido antes e não sei como será a vida dele como um adulto diagnosticado, ainda assim me culpo , oque pode ter passado despercebido por todo esse tempo? o que eu posso ter feito de errado para ele ter nascido assim ou isso pode se desenvolver com o passar dos anos? minha gravides não foi nada calma , passava muito nervoso e sofria agressões, isso pode ter desencadeado o problema nele?
    o autismo em adultos , ele pode ter uma vida funcional ? grata

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Angelica, primeiramente obrigada por dividir um pouco com a gente sua angustia. Antigamente não era tão comum receber diagnóstico de autismo, não eram tão claras as causas do autismo, sabe-se hoje que o fator genético é uma das principais causas. O seu filho, mesmo recebendo um diagnóstico na vida adulta, pode ter acesso a tratamentos que irão auxiliá-lo sim agora e daqui pra frente. É muito comum pessoas autistas receberem o diagnóstico na vida adulta, diversos são os motivos. Entendo que esteja se sentindo culpada, mas o autismo nem sempre é fácil de diagnosticar. Seu filho iniciando terapias e acompanhamento com especialistas, vai continuar seguindo uma vida funcional.?

  33. Fernanda Faber disse:

    Boa noite. Meu filho já tem 7 anos. Uma época desconfiamos de autismo , porém ele teve câncer, pneumonia, e estava indo “bem” na creche. Agora no 1 ano está com dificuldade na alfabetização. É excelente em matemática. Gosta de estar com as outras crianças, mas faz xixi na cama todos os dias. Os médicos por aqui são complicados, mesmo com convênio. Até côco tem que mandar fazer às vezes, quando a cueca está suja. É extremamente apegado em mim. A parte sexual é mais ativa. Quer me beijar na boca. Notei que começou a colocar a língua pra fora de vez em quando. Fala algumas coisas errado ainda. Ele inventou de criar baba na boca. Começou a fazer coleção de latinhas. Tem os amigos ursinhos que trata como gente. Isso são sinais de autismo? Vejo que os médicos não querem se comprometer e dar um diagnóstico por escrito. Falo isso, pois muito corri com meu enteado de 23 anos e até hj não consegui um laudo por escrito. Somente para a escola para vaga de inclusão e foi específico para isso.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Fernanda, como vai? Os sinais que você descreve são bastante intrigantes, podem ser sinal de autismo, mas também podem estar conectados com outros transtornos. Talvez seja mais fácil você conseguir um diagnóstico com um psicólogo comportamental. Esperamos ter ajudado um pouquinho 🙂

  34. Neiriane disse:

    Tenho uma filha de 14 anos e comecei a perceber durante o período pandemico que minha filha agia de firma diferente. Ela caminha pela casa diversas vezes fazendo o mesmo percurso e prefere ficar isolada de toda a família.
    Passa a maior parte do tempo em casa no quarto e se irrita qd é chamada para ficar junto com seus pais e sua irmã.
    Estou ficando muito preocupada. Pode ser a que a minha filha seja autista?

  35. Juscilene Rodrigues disse:

    Boa noite, meu filho tem 1 ano e 5 meses e desde os 6 meses de idade dele que vinha percebendo que ele tinha movimentos repetinos com as mãos e os pés e a boca , e ele gosta de coisas que gira e gosta de girar objetos e tbm só fala mamam e começou a andar com 1 ano e 4meses e tbm não se socializa, não gosta de barulho, local com muitas pessoas… e o pediatra observou e encaminhou para o neuro pediatra, estou esperando chamar… e creio q vai da tudo certo. Ele é meu príncipe lindo que esperei por 13 anos. Meu sonho, meu mundo azul. Amo muito

  36. Luiza Pereira disse:

    Olá, tudo bom?
    Ainda não tenho filhos, mas resolvi estudar sobre o autismo e procurar obter mais informações para ajudar de alguma forma… Conforme fui estudando tive muitas duvidas durante esse processo, gostaria de saber se em casos da genitora fazer o uso de drogas durante a gestação, faz com que o filho nasça com o autismo?
    De antemão peço desculpas caso seja uma pergunta ofensiva, fui conversar sobre isso com algumas amigas e uma delas falou que isso foi ofensivo.

    • Autismo em Dia disse:

      Boa tarde Luiza, como vai?

      Veja, assim como falamos no texto, as causas do autismo ainda não são completamente esclarecidas. O que se sabe, é que é uma junção de fatores genéticos e ambientais.

      Não existe nenhuma evidência científica que o uso de drogas esteja diretamente associado às causas do autismo. Entretanto, já se sabe que o uso de drogas pode trazer diversos prejuízos à saúde do bebê.

  37. braz patricio disse:

    Parabéns pelo o trabalho, como observador, procurando conhecimento em torno do tema, fiquei grato pelas muitas informações, também pelos outros, colocando as suas expectativas e as respostas sempre dando um conforto a todos que colocaram ali os seus anseios e expectativas, abraços

  38. Marianna disse:

    Meu filho vai fazer 3 anos, passou por TD processo de desenvolvimento completamente normal, sempre mamou me olhando nos olhos, sentou antes dos 6 meses e andou com 9 meses, super tranquilo. Mas qnd chegou a hr de falar papai ou mamãe, nada. Ele tem atraso na fala, já está fazendo algumas terapias como ( psicologia, TO, fono, e psicópedagoga, já está na escola, adora sair, não se incomoda com barulhos altos e adora um colinho, companhia, ele conta de 1 a 10, sabe o alfabeto e conta os números em inglês tbm. Tá começando a repetir oq a gnt fala, e a dar tchau. Mas não chama papai ou mamãe, ele impõe a vontade dele puxando pela mão para onde ele quer, qnd quer mamar pega a mamadeira, qnd quer água pega o copinho da água. Ainda estou buscando um diagnóstico. Acha q poderiam me dar uma luz?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Marianna, td bem? Ficamos contentes que seu filho já esteja fazendo as terapias de apoio, isso é muito muito importante, especialmente nesse período onde a neuroplasticidade é alta e o potencial de aprendizado também. Te indicamos a leitura do e-book sobre fala, esse material explica sobre a diferença no atraso da fala de crianças neurotípicas e também daquelas que estão no espectro do autismo. É provável que te ajude, já que aparentemente o atraso na fala é o único sinal mais claro. De todo modo, vale ressaltar que o espectro é bastante amplo, e que as características variam muito caso a caso e alguns sinais podem ser bastante sutis, por isso, é importante que sigam firmes na investigação.

      Segue o link para baixar o e-book:https://materiais.autismoemdia.com.br/fala-autista

  39. Ana disse:

    ola,tenho filho autista de 5 anos e tenho planos de engravidar,gostaria de saber se existe algum tratamento para que meu outro filho não tenha essa condição .

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Ana. De acordouma pesquisa conduzida pela Autism Speaks em 2011, a probabilidade de ter outro filho também autista varia de 11% a 25%. Diversos fatores interferem nisso. No entanto, não existem tratamentos específicos para prevenir o autismo de origem genética, nem antes nem durante a gestação. O mais importante é procurar um médico antes de começar a tentar engravidar, pois assim você pode ter orientações claras sobre todos os cuidados que podem ser tomados antes da concepção para garantir o melhor para você e o bebê durante a gestação e puerpério.
      Um abraço!

  40. Rosimara disse:

    Ola tenho um filho com 2 ano e 8 mês tenho notado que ele e diferente das outras criança ele gosta muito de números e cor e letras fica repetindo o tempo todo os números e a cor quando eu chamo a tenção dele se joga no chão faz birra não tem interesse pra saber outras coisa e fica falando umas coisa sem sentido isso tem me preocupado muito

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Rosaimara! Alguns dos comportamentos que você apontou podem sim ser sinais de autismo. No entanto, apenas um especialista pode dizer isso com certeza. Indicamos que a criança seja atendida por um neuropediatra especializado em autismo.
      Um abraço!

  41. Angelo Mata disse:

    Olá!!! Boa tarde!! Gostaria de saber o seguinte: Tenho um filho (menino) de 11 anos que NÃO possui espectro autista, e outro de 1 ano e 8 meses (menino) que tem o espectro autista. Descobrimos a pouco que minha esposa está grávida de uma menina. Qual seria a probabilidade dela nascer com espectro autista?
    Alguém conseguiria me explicar como funcionam as probabilidades? Tipo mesmo meu primeiro filho NÃO sendo autista, e o segundo filho sendo TEA, e ambos homens, vindo uma menina, teria alguma percentagem desta probabilidade? Tipo a menina tem x% de nascer com TEA.

  42. Nati disse:

    Meu marido está sob análise para confirmação de Autismo 1.
    Já estavamos tentando engravida e agora estou com muito medo.

    Há relatos de pais autistas – terem filhos neurotípicos?

    Eu pesquisei e não encontrei nada sobre.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Pode acontecer, mas pode não acontecer. É muito comum que filhos de pessoas autistas estejam também no espectro, pois fatores genéticos fazem parte das causas de autismo.

  43. Gisele disse:

    Descobri a pouco que meu filho mais velho hoje com 30 anos tem TEA e TDAH. Dificuldade em se relacionar com pessoas. Emprego sempre falando que não gostam dele. A pouco tem está trabalhando como PSD. Quando criança levei-o no neurologista e não disseram nada disso. Ele fez fisioterapia ocupacional, fonoaudiologia. Ele tem esterotipia, frequentemente anda nas pontas dos pés, roe unhas, as mãos sempre esfregando. Agora diaguinosticado.

    • Juliana Canavese disse:

      Olá Gisele. Que bom que ele está diagnosticado. Não deixe de ajudá-lo a ter um tratamento especializado para apoiá-lo nos desafios que já surgiram na vida dela. Um abraço e boa sorte em sua caminhada!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


error: Este conteúdo é de autoria e propriedade do Autismo em Dia