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Postado por Autismo em Dia em 10/fev/2023 - 23 Comentários
O transtorno do espectro do autismo não só é muito amplo quanto aos seus sinais, como também é imprevisível. Assim, é possível notar grandes diferenças de uma pessoa para outra, a partir da ótica de diversos fatores. Mas, afinal, será que o autismo piora com a idade?
A seguir, vamos responder esta dúvida tão comum e algumas outras relacionadas para você entender mais do autismo.
Mas, primeiramente, uma nota importante: utilizamos aqui a palavra “piorar” por representar uma dúvida constante que recebemos de muitas mães e pais, sem qualquer denotação negativa sobre o transtorno, em si. A piora é, assim, no sentido de agravar alguns fatores que poderiam ser minimizados com as intervenções adequadas. Deste modo, melhoraria a qualidade de vida de uma pessoa no espectro.
Índice
A resposta para esta pergunta precisa considerar diferentes fatores. O autismo tende a ter características diferentes ao longo da vida. As coisas podem mudar diante de diferentes situações ambientais, ou se a criança tem acesso às intervenções necessárias, entre outras coisas.
Piorar, neste contexto, é para o caso de regressão do quadro. Por exemplo, se a criança falava e, do nada, torna-se silenciosa, sem utilizar o sentido de maneira funcional.
Um estudo recente do MIND Institute, ligado à Universidade da Califórnia, detectou que a gravidade dos sinais de autismo de uma criança pode mudar significativamente entre a idade de 3 e 11 anos. Ou seja, o estudo reforça que existem evidências de mudanças, e não exatamente piora.
As perguntas que responderemos a seguir ampliam o tópico de se o autismo piora com a idade para você entender melhor como acontecem essas mudanças. Todas as respostas se baseiam nos estudos do Mind Institute citado acima.
Feito em um período de análise de alguns anos, os estudos do Mind Institute, a princípio, focava apenas na primeira infância, ou seja, até os 6 anos.
O que os médicos notaram em vários estudos, como eles mesmos citam, é que, durante esse tempo, os sinais pareciam permanecer estáveis. Logo, eles ampliaram a idade para até os 11 anos e viram os resultados mudarem.
Segundo a universidade, cerca de metade das crianças mudou significativamente ainda na primeira infância. Sendo que algumas aumentaram enquanto outras diminuíram a quantidade ou mesmo a gravidade dos sinais. Esse resultado também foi visto no período de 7 a 11 anos.
David G. Amaral, um dos pesquisadores responsáveis, comentou que: “Com base na literatura, a noção era que, por mais grave que fosse o nível do autismo no momento do diagnóstico, seria assim pelo resto da vida. Esses dois estudos mostraram que não é necessariamente o caso”.
É muito importante entender, também, como esses estudos mediram isso. O método que eles utilizaram foi uma medida conhecida como ADOS, uma sigla em inglês que, traduzida, significa Cronograma de Observação de Diagnóstico de Autismo.
ADOS é um teste administrado pelos médicos que envolve a observação de uma criança realizando diferentes comportamentos. Segundo a Universidade, esta é a melhor medida para observar as mudanças ao longo do tempo.
Uma mesma criança é avaliada clinicamente em diferentes idades ao longo do tempo no que se refere a: interação social, comunicação e outros comportamentos.
O método ADOS cria uma pontuação chamada de “pontuação de gravidade calibrada”, que permite a comparação entre idades, assim como entre crianças com diferentes níveis de desafios.
Veja alguns resultados obtidos por esses estudos:
Descobriu-se que, perto de 30% das crianças tiveram a dois pontos do ADOS diminuídos ao longo da infância. Considerando a métrica que vai de 1 a 10, 2 pontos é um número substancial.
Na leitura de quem se preocupa com uma teórica piora do autismo, esta mudança pode, assim, significar uma “melhora”. No entanto, para evitar uma conotação patológica, os estudiosos preferem afirmar que, para estas crianças, o autismo afetou menos suas vidas de forma negativa em seu dia a dia.
O estudo também percebeu que a porcentagem de crianças dos 6 aos 11 anos de idade cuja gravidade dos sinais do autismo aumentou foi maior do que nas outras faixas-etárias.
Amaral diz que o grupo tem a seguinte teoria para isto: “pode ser devido às muitas demandas sociais aumentadas que podem levar as pessoas ao isolamento, bem como ao desenvolvimento de ansiedade, que pode aumentar nessa idade”.
Ainda segundo os estudos, a relação entre QI (quociente de inteligência) e a gravidade dos sinais de autismo foi mais significativa na primeira infância (dos 3 aos 6 anos).
Crianças que tinham, na avaliação, QIs mais altos neste período, diminuíram a gravidade dos sinais durante a primeira infância. Além disso, elas também apresentaram aumento do índice de QI.
Enquanto isso, crianças cujos sinais se agravaram entre o terceiro e o sexto ano, costumavam apresentar QIs mais baixos, cujos números tendiam a permanecer estáveis.
Eles também viram como resultado que crianças que estavam tendo aumento na gravidade dos sinais estavam vivendo, ao mesmo tempo, uma diminuição na taxa de aquisição de habilidades de funcionamento adaptativo. Por exemplo, a capacidade de ser independente ou mais sociável com outras crianças.
Sobre isso, Amaral também comenta:
“Há mais dinamismo de QI logo no início. Entre 3 e 6, você pode ter mudanças realmente dramáticas no QI, mas quando atingir 6, não vai variar muito depois disso. Se você tem um QI mais alto quando jovem, provavelmente se beneficiará mais das intervenções, e isso pode levar a uma diminuição na gravidade do autismo”.
Para os autores, ainda existem muitas perguntas não respondidas. No entanto, eles afirmam ter analisado fatores socioeconômicos e ambientais, bem como os históricos de intervenções dessas crianças.
E, para eles, existem algumas pistas, ainda que não comprovadas.
“Descobrimos que as crianças que diminuíram em gravidade tinham pais mais velhos e com mais graus de escolaridade. Além disso, provavelmente tinham acesso a mais recursos. As crianças que aumentaram em gravidade tinham pais mais jovens e menos escolarizados. Isso foi significativo para mães e pais de crianças em ambos os grupos. Afinal, esses casos ilustram a importância de garantir que todos os pais tenham acesso às informações e aos recursos de que precisam”, conta Waizbard-Batov, outro médico na liderança das pesquisas.
Amaral complementa: “Eu penso que há evidências suficientes para mostrar que a idade dos pais, que está associada ao nível socioeconômico e a quantidade de intervenção que a criança recebe, pode influenciar se a gravidade dos sinais do autismo vai mudar em uma direção ou outra. É só uma dica, não exatamente uma razão. A gravidade dos sintomas provavelmente é influenciada por uma ampla variedade de fatores, incluindo características biológicas que estamos explorando em outros estudos em andamento.”
Segundo os médicos responsáveis, esta pesquisa trouxe algumas surpresas e várias novas perguntas. Eles listam que ainda não entendem:
Amaral, no entanto, coloca mais ênfase nesta última pergunta para as próximas atualizações do estudo. E ele, ainda, comenta algumas teorias possíveis.
“Nós vamos fazer estudos adicionais para tentar descobrir o porquê da diferença entre meninos e meninas. Precisamos descobrir se as descobertas se devem em parte ao fato de algumas meninas mascararem seus sintomas de autismo. Isso é muito importante e é algo que acontece em todas as condições psiquiátricas e neurológicas.
Por exemplo, as pessoas mascaram sua doença de Alzheimer por muito tempo desenvolvendo estratégias para convencer as pessoas de que estão se lembrando de coisas que realmente não são. No autismo, pode ser que as meninas ainda tenham traços autistas, mas possam entender melhor o que se espera delas socialmente e, assim, mascarar seu comportamento autista”.
Para finalizar, os pesquisadores afirmam que esses resultados devem ser vistos com importância para os familiares, pais e responsáveis. No entanto, casos de regressão não devem ser vistos com pessimismo. Afinal, eles acreditam que essas crianças têm o mesmo potencial de desenvolvimento positivo ao longo do tempo do que as crianças com um nível menos grave de autismo.
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Este artigo foi livremente adaptado do original: Autism characteristics can change significantly from ages 3 to 11, do próprio Mind Institute.
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gostei muito dos esclarecimentos
💙
sou autista leve,hj tenho 43 anos sou professora. Porém sinto que tenho muito problema na fala e tenho crise,como: Não consigo ficar em lugares com barulho, não gosto de ser tocada. Quando estou com esses sintomas que não consigo controlar fica muito difícil pra mim minha rotina. Esses sintomas estão ficando cada dia mais forte. Não tenho diagnóstico escrito ppr ser leve. Hoje não faço mais acompanhamento psicológico, porém tomo remédio pra estresse .
Bom dia, Depois de muita luta por minha parte para entender o que acontecia com minha filha , recentemente foi diagnosticada com autismo grau 1 ou antiga Aspenger. Bom o que notei é que após a pandemia, Lívia piorou muito com as crises e que normalmente são crises envolvendo as viseras, ela não entende oque está acontecendo e ai entra em crise. Agora não sei se foi devido o aumento da ociosidade gerando ansiedade pós pandemia, ou porque agora ela se comunica melhor, conseguindo expressar o que de fato está incomodando, mesmo que não entenda o que. portanto é confuso saber se é uma piora ou uma melhora no caso dela. piora no sentido de agora externar oque de fato sente ou melhora pois finalmente está se comunicando. O fato é que mesmo neste momento me sinto melhor, pois antes eu percebia as dores dela por estar ali e a conhecer e não por ela expressar e agora ela mesma consegue sinalizar onde e o que incomoda. um respiro para mim. que estou começando a entender que mesmo que ruim ela se comunicar é bom. Ainda não a colocamos nas terapias TO e TCC, porque estamos procurando uma mais em conta pois não temos muita condição financeira para isso, mas estamos nos matriculando em cursos e pesquisando muito sobre o TEA para ver se enquanto não conseguimos estas ferramentas, temos um melhor entendimento para auxiliar melhor a nossa preciosa. Amo seus artigos e vocês ganharam uma fã
Muito obrigada pelo seu comentário. Ficamos felizes em saber que estão empenhados em entender melhor o TEA. 💙
muito importante a matéria, parabéns.
💙
Minha filha cresceu sem apresentar sintomas, pelo que eu via, mas aos 13 eu notei que ela está apresentando alguns sintomas de autismo: Hipersensibilidade, dificuldade de interação, falta de contato visual, hiperfoco em pscico, comportamento repetitivo e recentemente ela teve uma crise na escola por causa da sala barulhenta. Eu já fui ao neurologista mas ela pareceu disfarçar na frente da médica, já fiz ressonancia magnética e
eletroencefalograma e não deu nada. Isso é normal? É possivel? O que eu tenho que fazer?
Olá, Daiana. A camuflagem do autismo em meninas é comum. Pode ser que o caminho seja buscar uma outra opinião profissional. Força por aí! 💙
Meu nome é Ricardo Alex, tenho 44 anos, e a uns 6 meses , comecei a pesquisar sobre TEA , principalmente entre adultos que fizeram e obtiveram o diagnóstico de autismo leve , por vontade seus filhos que tem TEA e chegaram aos pais que tinham e não sabiam, e também, por conta do trabalho que minha futura ex-esposa tem , de terapeuta ABA , que á princípio, Eu nunca tinha notado , as características e similaridades, quando um dia , uma das crianças que minha esposa tratava, precisou ficar em nossa casa, com a minha esposa , que ficou de babá, e logo, como ela é terapeuta e já foi babá, ficou mais prático, e como a mãe dele, já tinha confiança na minha ex-posa,ficou mais fácil!
E como a mãe do garoto,iria fazer faxina na casa e o barulho do aspirador e outras movimentações, iriam deixá-lo agitado, visto que , o quadro dele é de autismo de suporte nível 2 , e tem demais comorbidades associadas, como : TDAH, TOD , etc ( não me recordo quais outros, porque não acompanhei mais, por conta da separação de minha esposa) foi aí então, que noite, que o garoto, que tem 3 ou 4 anos , e não fala, e não sente dor , e é muito agitado, e como só o vê poucas horas, por conta do meu trabalho fora de casa, comecei a pesquisar, e encontrei muitas coisas que coincidiam com a minha infância, e se encontra dentro do Espectro Autista, e comorbidades, como Transtorno e Déficit de Atenção e Hiperatividade e ou Transtorno Opositor Desafiador e como por exemplo : sintomas emocionais e comportamentais, falta de reciprocidade , falta de empatia , incapacidade de intender questões emocionais, déficit no social emocional , hiperfoco ou foco em primeira pessoa, resposta emocional exagerada, resposta anormal a estímulos sensoriais , sintomas de comunicação por ter dificuldades sociais , dificuldade de fala, habilidades verbais excepcionais, habilidades não verbais abaixo da média, falta ou pouca contato visual, falta de jeito e desajeitado, obsessão ou hiperfoco, por aí vão!
não sou médico, mas parece que quanto mais pesquiso , mais encontro semelhanças TEA , que também pode ser Autismo leve ou Aspinger e não é bipolaridade , não é esquizofrenia , e não é borderline, não é só depressão e ansiedade só, não é invenção minha e nem andar na onda da moda da vez, como a maioria das pessoas me dizem; É por não saber o porquê sou assim, desde que me entendo por gente, que estou ansioso por não conseguir um diagnóstico conclusivo e ficar vivendo na amargura sem saber e o que sou de verdade, se não, Eu sou só mais um sociopata psicótico , com delírio de Polimata que se acha pragmático, mais parece um cara polêmico,.que está querendo chamar atenção, porque tem a aparência horrenda , e por ser esquisito e estranho, enfim o Ricardo aqui tem muitos problemas, e não é de hoje, só não havia tanta informação e nem condições financeiras ( e ainda é pior hoje em dia) pra obter diagnóstico e começar as terapias e uso de remédios para o problema!
Olá, Ricardo, existem muitos profissionais que fazem avaliação de TEA em adultos, você pode procurar até mesmo de forma online. Um forte abraço!💙
Gostaria de uma ajuda. minha filha tem 6 anos e de um dia para o outro mudou. seria possível viver até agora sem dar sinais? não teve prejuízo social até hoje? por que só agora? estamos investigando.
Olá, Andressa. Meninas tendem a camuflar alguns sinais mais facilmente, é possível sim que somente agora comece a aparecer alguns sinais, levando em consideração que existem os níveis de suporte, portanto ela pode ter se adaptado bem às questões sociais até hoje. Desejamos que tudo corra bem na investigação… força. Um abraço!
Olá Tenho um sobrinho autista ele tem 8 anos, é uma criança muito agitada, com um mau comportamento e só quer viver na casa dos vizinhos, ele não consegue ficar dentro de casa e toda hora ele pede comida e é muito amigueiro faz amizade com todo mundo, mais dentro de casa ele se comporta mal e não quer respeitar a família, isso é normal de um autismo? pq as vezes eu acho que certos comportamento dele é malcriação e não do autismo pq ele quer que as pessoas façam o que ele quer
Olá, Josenildes. Alguns comportamentos podem ser comuns em crianças autistas, como a necessidade de estímulos constantes e dificuldade em seguir regras. É importante buscar orientação de um especialista para entender melhor as necessidades dele e como lidar com esses comportamentos. Um abraço!
Boa tarde
Tudo bem? espero sinceramente que sim!
Minha filha tem 13 anos e tea nível 1.
Toma Ritalina 10mg.
Acho minha filha muito infantil para as crianças da sua idade e turma da escola (7 ano).
Ela não “liga”, mas sinto que a excluem (não por maldade, é que as conversas não estão no mesmo “nível” devido à infantilidade que mencionei acima.
Será que na vida adulta isso passa e ela acompanhará as pessoas? Alguma dica além das terapias?
me desculpa o texto longo.
Abraços e muito obrigado mesmo pela oportunidade
Olá, José. Obrigada pelo seu comentário. Seria importante ela fazer acompanhamento psicológico, isso pode ajudá-la a desenvolver repertório mais adequado de interação social e pode ajudar no processo de amadurecimento dela. Um abraço e força em sua jornada!
Eu me encontro com um comportamento estranho do meu marido.Depois da covid.Devido ao convívio diário percebir esse outro lado dele,cheio de coisas metódicas ,repetitivas ao extremo ao ponto de me aporrecer.Descobrir que o barulho agora o perturba de uma forma desesperadora.e que a ansiedade,a teimosia,a desobediência constante,a dificuldade de entendimento,a impaciência, a agressividade, a falta de compreensão de coisas simples, o medo até de coisas inusitadas me fizeram pensar.Ele é um autista?ele vai fazer 61anos.Ele não consegue arrumar trabalho por causa disse comportamento. A distração dele é lavar roupa e cuidar de plantas, se deixar ele lava roupa todo dia e também sente a necessidade de ter que ir a igreja todos os dias e que é pior ;mais de uma vez por dia.Tem dormido bastante ultimamente, antes dormia em qualquer lugar onde tivesse que aguardar algo;tipo um médico, etc.Tem dormido de boca aberta e roncador bastante. Enfim, isso é possível aparecer aos longos desse quase 10 anos de convivência???
Oi! Imagino que não deve ser fácil lidar com tantas mudanças no comportamento do seu marido. É possível que a COVID e o passar dos anos tenham influenciado esses novos hábitos e sensibilidades. Algumas características que você mencionou, como a repetição, a sensibilidade ao barulho e a ansiedade, podem sim estar relacionadas ao autismo, mas também podem ser resultado de outras condições, como estresse ou questões neurológicas. Seria importante procurar um profissional de saúde para avaliar melhor o que está acontecendo. Você está fazendo o certo ao observar e buscar ajuda.
Minha filha hoje tem 3 anos de idade,apresentou os primeiros sinais do TEA após a poda neural antes dos 2 anos, quando notamos que ela perdeu algumas habilidades já adquiridas como algumas palavrinhas e o contato visual. Desde então já iniciamos as terapias mesmo antes do diagnóstico preciso.
Ela estava indo muito bem, retomou o contato visual ainda não fala ,as vezes algumas palavrinhas mas se comunica bem mostrando sempre o que deseja nos levando até o que ela precisa, ainda não conseguimos o desfralde para o restante ela estava conseguindo melhorar muito,nunca se incomodou com barulho ou muitas pessoas em lugares públicos. A adaptação escolar foi perfeita sempre gostou de ir à escola ,e as terapias. Nas últimas semanas ela não tem entrado sozinha nas terapias e também não tem conseguido ficar na escola e voltou a ter mais crises, a acordar de madrugada e mostrar ter medo de algumas coisas que antes não a incomodavam.O que poderia estar acontecendo?
Entendo sua preocupação, e deve ser muito difícil ver essas mudanças no comportamento da sua filha. É importante lembrar que as crianças podem passar por fases de regressão ou sensibilidade aumentada, especialmente quando estão lidando com algum tipo de estresse, mudanças na rotina ou mesmo desenvolvimentos internos. Conversar com os profissionais que a acompanham pode ajudar a identificar o que pode estar causando esse desconforto recente. O mais importante é continuar oferecendo acolhimento e apoio, respeitando o tempo dela, e ajustando as terapias se necessário para ajudá-la a se sentir segura novamente.
Boa tarde , ótima matéria e explicativa , tenho um filho com autismo diagnosticado leve, faz tempo ele tem 10 anos vai fazer 11 anos e a duas semanas começou a perder o controle dos movimentos e caiu duas vezes de cabeça no chão ,não tivemos tempo de fazer nada , já passamos em médico e fizemos vários exames estamos aguardando o resultados para ver se tem alguma relação ao autismo , Só sei que coração corta ver ele assim , fico do lado deleo dia inteiro monitorando
Olá, Marcio. Que bom que já estão investigando. Estamos torcendo para que aconteça o melhor com ele. Um forte abraço!