Autismo leve, vida normal? Entenda o problema dessa frase


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Postado por Autismo em Dia em 26/mar/2021 - 121 Comentários

Você já ouviu alguém dizer que a pessoa com autismo leve pode levar uma vida normal? Se sim, hoje nós iremos explicar qual o problema por trás dessa frase e por qual razão ela pode não soar bem aos ouvidos de uma pessoa com autismo leve.

Antes de mais nada, precisamos falar sobre a palavra “normal”. Afinal, o que é ser normal? Se o que vem à sua mente é uma pessoa que cumpre papeis tradicionais na sociedade, como fazer uma faculdade, casar-se e ter filhos, então, muitas pessoas, até mesmo neurotípicas, não se encaixariam nesse normal, não é mesmo? Fique claro: não estamos dizendo, de forma alguma, que um autista de grau leve não pode fazer faculdade, se casar ou ter filhos. Apenas desejamos lhe convidar a questionar o que significa ser normal, e se isso sequer existe, de fato.

No decorrer do texto, iremos falar sobre o peso do autismo leve, como ele interfere na vida do autista e quais desafios são enfrentados da infância à vida adulta. O objetivo do texto é conscientizar o leitor sobre essas questões, a fim de servir de guia para aprendermos como não invalidar ou subestimar os desafios de quem está nessa faixa do espectro.

Se você quer saber mais, então, vem com a gente!

Índice

Autismo leve, vida normal? Entenda os desafios na infância

criança TEA

Fonte: Envato – viki2win

A infância é uma fase repleta de desafios, para as crianças e para os pais. É um período de constantes mudanças, marcadas pelo desenvolvimento de diversas áreas da vida. A criança começa a crescer, desenvolver sua personalidade e entender melhor as relações entre as pessoas e o mundo ao seu redor.

É verdade, o desenvolvimento de cada criança, seja ela autista ou não, varia muito. Mas uma coisa é certa: uma criança autista, ainda que em um grau leve, pode enfrentar muitos obstáculos, e muitas vezes se sentir deslocada entre os neurotípicas nas relações e na vida escolar.

Autismo leve, vida normal? Obstáculos na jornada escolar

Nem todo autista é gênio! Isso não significa que eles tenham menos potencial, ou um intelecto prejudicado, afinal, no grau mais brando do espectro, não costuma haver deficiência intelectual.1

No entanto, diversas características inerentes ao autismo podem tornar a vida escolar mais difícil para as crianças do espectro, como, por exemplo:

  • Dificuldade na interação com os professores e colegas;
  • Desconforto ao ser pressionado a participar de atividades e brincadeiras em grupo;
  • Incômodo com estímulos sensoriais como: barulho, iluminação, toques, etc.

Além disso, também é comum que algumas crianças autistas tenham algumas comorbidades, como o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), que interfere na capacidade de concentração, e o transtorno opositor desafiador (TOD), que pode tornar mais difícil a tarefa de reconhecer a autoridade dos professores e acatar suas orientações.2

Autismo leve, vida normal? Entenda os desafios na vida adulta

mulher TEA adulta

Fonte: Envato – halfpoint

A transição da adolescência para a vida adulta é complicada para muitos, e não é diferente com os autistas de grau leve. Novas responsabilidades surgem, e costuma existir certa pressão quanto a escolher uma profissão, entrar para a faculdade, namorar… Não é fácil, ainda que não seja impossível.

Mas o que diferencia a vida adulta de uma pessoa neurotípica para uma autista? Vamos refletir sobre alguns pontos envolvidos a seguir:

Autismo leve, vida normal? Desafios nas relações sociais

Os prejuízos na interação social são muito comuns entre as pessoas com TEA. Certamente, o desafio pode vir de todos os lados: lidar com as relações familiares, acadêmicas, de amizade, amorosas, entre tantas outras. O autista pode preferir ficar sozinho por boa parte do tempo, mas essa tendência ao isolamento não necessariamente indica que a pessoa não se sinta solitária as vezes.

Apesar da linguagem não ser afetada, o autista de grau leve pode ter dificuldade em comunicar seus sentimentos, desejos e anseios. É comum que seja mais difícil iniciar uma conversa, ou manter as conversas iniciadas a ponto de desenvolver uma amizade ou um relacionamento.

Dificuldades para lidar com estímulos sensoriais como ambientes muito iluminados, barulhentos ou com aglomerações também podem dificultar uma vida social ativa, já que os mais variados encontros acontecem em ambientes propícios a esse tipo de estímulo: cinemas, shoppings, baladas, bares, restaurantes, parques e até mesmo igrejas, por exemplo.

Autismo leve, vida normal? Desafios para compreender sinais

Os sinais sociais fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas neurotípicas, e é comum que muitas vezes as pessoas não parem para refletir sobre pessoas atípicas e suas necessidades em particular.

A possível dificuldade em compreender sinais de linguagem corporal e expressões faciais, por exemplo, tonam as relações sociais ainda mais complicadas. As pessoas neurotípicas podem não fazer idéia de que o autista não compreendeu algum olhar de interesse ou reprovação, por exemplo. No caso dos relacionamentos amorosos, uma pessoa pode demonstrar sinais de interesse através de sinais não verbais e equivocadamente concluir que a pessoa com TEA não tem interesse, enquanto na verdade, a pessoa nem sabe que a outra demonstrou algum sinal.3

Ironia, sarcasmo, piadas de duplo sentido… são alguns dos exemplos que se encaixam nesse contexto. O autista pode, muitas vezes, ser considerado ingênuo, por não perceber a malícia por trás de algumas falas e comportamentos que seriam facilmente percebidos por pessoas neurotípicas.

Autismo leve, vida normal? Hiperfoco

A maioria das pessoas encara o hiperfoco como algo positivo, e não há nada de errado nisso. De fato, quando o hiperfoco é saudável, ele pode ser muito benéfico, como nos casos em que a pessoa usa isso a favor de seus estudos, profissão e habilidades. No entanto, nem sempre é assim.

O hiperfoco pode prejudicar a qualidade de vida quando passa a afetar a capacidade da pessoa de se interessar por outros assuntos e hobbies que não sejam relacionados ao hiperfoco. Além disso, o hiperfoco pode ser mal interpretado por pessoas que não compreendem essa característica presente em muitas pessoas com autismo e/ou TDAH.

Nas relações, outra vez, o hiperfoco tem grande tendência a ser mal interpretado, e pode não ser saudável. A pessoa que é foco do interesse pode se assustar com comportamentos de atenção excessiva, e encarar tais comportamentos como inadequados. Ainda que o autista tenha consciência disso, precisar se policiar quando a isso pode ser uma tarefa difícil, por sua vez.

A terapia cognitivo comportamental tem um papel fundamental para servir de apoio ao autista que tem hiperfocos potencialmente prejudiciais. Certamente, o terapeuta qualificado pode ajudar a gerenciar esse tipo de conflito.

O que não dizer para um autista de grau leve

autismo leve tem vida normal

Fonte: Envato – davidpradoperucha

Ter empatia na hora de conversar é sempre importante! Para evitar que a pessoa com TEA se sinta desconfortável, ou até mesmo incompreendida e invalidada, devemos prestar a atenção ao impacto das palavras durante as conversas.

Pensando nisso, separamos algumas frases que devem ser evitadas durante o diálogo, e explicaremos o porque disso.

“Você não parece autista”

Essa é uma frase insensível em diversos aspectos. Afinal, o que é parecer autista? O transtorno do espectro autista engloba diversas características diferentes. Essas características podem estar presentes ou não em diferentes graus do TEA.

De fato, dizer que alguém não parece autista é diminuir os desafios que são enfrentados por essa pessoa durante toda a vida, além de ser ofensivo para as outras pessoas de graus moderados ou severos de autismo. Afinal, se o “não parecer autista” está sendo usado em tom de elogio, a mesma fala coloca as pessoas que, nessa visão, parecem autistas, em uma posição de inferioridade. São essas as razões pelas quais você não deveria, jamais, usar essa frase.

“Você não tem cara de autista”

Aqui, o contexto é o mesmo da frase anterior. O que é ter cara de autista? E se existe uma cara, por que não ter ela seria motivo para elogios?

Igualmente, essa frase subestima as dificuldades enfrentadas pelos autistas de grau leve, além de soar de forma ofensiva para as pessoas com maior grau de autismo, e algum comprometimento intelectual.

“Você é mais inteligente que as pessoas normais?”

Já dissemos isso anteriormente, mas vale reforçar: nem todo autista é gênio. Supor que o autista tenha, necessariamente, capacidades extraordinárias, como grande talento musical ou para cálculos matemáticos, é inadequado.

Estima-se que apenas 10% das pessoas dentro do espectro tenham, de fato, capacidades intelectuais acima da média. Então, lembre-se disso antes de julgar o intelecto da pessoa autista como extraordinário, afinal, só é assim numa minoria de casos.

Além disso, gostaríamos de mais uma vez chamar a atenção do leitor para o uso da palavra “normal”. Como assim, “mais inteligente que as pessoas normais”? Cada pessoa, neurotípica ou não, tem o seu próprio normal. Aquilo que é normal para si, pode não ser para o próximo.

Em cada contexto social, de personalidade e neurodiversidade, existe um normal diferente. Não há nada de anormal em ser diferente.

 

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Referências e datas de acesso:

1- Instituto NeuroSaber – Acesso em 15/03/2021.

2- Supera – Acesso em 15/03/2021.

3- Autism Speaks – Acesso em 16/03/2021.

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121 respostas para “Autismo leve, vida normal? Entenda o problema dessa frase”

  1. Sou mae de um lindo garoto de 10 anos, completados no mes passado. Emmanuel. Ele e inteligente, muito bom de matematica, ingles e informatica. As outras materias, nem tanto, mas acompanha o conteudo. No 3? ano do ensino fundamental, sempre e o primeiro a terminar as tarefas escolares. le tudo desde os 5 anos. Apesar de tantas habilidades demoramos a encontrar uma escola regular que o aceitasse, pois, sempre tinha a desculpa: nao estamos preparados para receber uma crianca com autismo , ou : os professores nao estao preparados! Apos a 4? escola visitada, recebemos uma resposta mais ou menos positiva: vamos fazer um teste de adaptacao. Isso aconteceu ha cinco anos, onde Emmanuel esta ate hoje, super adaptado com todos os professores. No inicio foi dificil pra ele e pra nos pais( meu esposo e eu), pois foram quase dois meses de crises, onde Emmanuel mostrou ate agressividade com os coleguinhas e com as tias, coisa que ele nao e, mas naquela fase tudo era novo para ele, uma escola grande, com uma movimentacao diaria intensa, aquilo o deixou muito desestabilizado. Mas passou Hoje, totalmente adaptado, olhamos para tras e vimos que valeu apena insistir e investir nele, no seu potencial e vamos continuar investindo, acreditando. A Escola e atualmente uma grande parceira nossa. Todos os anos, a partir de setembro, a professora ja vai levando ele para a turma em que ele vai no proximo ano para ir se adptando a nova turma e uma nova tia e tem funcionado muito bem essa estrategia. Apesar de ser lei mas muitas escolas ainda se acham no direito de dizer que nao estao preparadas, e quando vao estar? Quero parabenizar aos professores que abracam a causa e aceitam o desafio de aprender com uma crianca autista, ou com outra deficiencia e buscam estrategias de inclusao, nesse universo tao necessario e tao peculiar. Parabenizo tambem aos pais e especialmente as ma~es que buscam incessantemente a inclusao dos seus filhos. Portanto concluo com uma frase: nunca desista dos seus filho autista, antes lute por ele, vale apena, vc vai se surpreender!!!!! Que Deus derrame sabedoria e forca para todos nos!

    • Autismo em Dia disse:

      Que lindas palavras! Agradecemos o depoimento e temos certeza que vai fortalecer muitas famílias. Um abraço carinhoso de toda nossa equipe.

  2. André Costa disse:

    Eu sou incomumente tímido/introvertido ao longo da vida, tenho 48 agora …vejo algo em comum ou próximo de autismo leve …mas fica inconclusivo, será que eu teria “um grau” de autismo ?? Não sei, fica como uma curiosidade que surge quando leio matérias REF autismo e nem sei se me ajudaria “ter certeza’ sobre isso …talvez seja apenas um grau maior de timidez ….mas tenho simpatia, essa vaga identificação em algum grau e sempre que posso procuro ler sobre o assunto – André Costa

  3. Maria da cruz disse:

    Amei, interessesantes o conteúdo desse “grande texto”

  4. Maria Naumovs disse:

    Deve se falar para a pessoa que ela é autista leve?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Maria, como vai?

      Veja, só um médico ou profissional especialista em autismo pode fechar um diagnóstico. Mas se você desconfia de algo, vale a pena conversar sobre sua desconfiança. É importante entender que essa pode ser uma questão muito difícil para a pessoa encarar, pois mexe com a autoimagem e a identidade dela, que algumas vezes a pessoa pode fugir da questão e ficar brava contigo.

      Por outro lado, pode ser uma libertação para a pessoa descobrir porque ela é tão “diferente” das outras, e porque se sentiu tão deslocada durante toda vida.

      Você já procurou apoio psicológico para você? Na sua terapia, você pode discutir com a psicóloga sobre essa questão, quais são suas angústias e analisando mais profundamente os detalhes da relação de vocês, talvez você possa encontrar a forma mais adequada de contar para a pessoa que acha que ela é autista.

      Desejamos muita coragem! Um abraço de todos nós.

  5. Carolina disse:

    Amei a matéria sobre o autismo na vida adulta . Mas queria perguntar como sair da hipótese diagnóstica para o diagnóstico de autismo??

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Carolina, que bom que o texto te ajudou!

      Um(a) neuropsicólogo(a) especializado em TEA é o profissional mais indicado!

      Esperamos vê-la outras vezes por aqui! Um abraço.

  6. Elaine Cristina dos Santos disse:

    Amei o texto me passou muitas informações importantes.Gostaria de saber se tem uma forma de perceber quando o mal comportamento e por conta do altismo ou não?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Elaine, muitas vezes pode ser difícil diferencial, é preciso ter acompanhamento regular de um psicólogo comportamental.

  7. Denilson disse:

    Bom dia adirei o texto.
    Meu filho de sete anos, após consulta apresentou TEA, porém quando fez essa consulta o casal havia se separado, isso veio a influênciar nesse diagnóstico? pois o que percebo é algo da idade, tipo reclamar muito, afrontar os pais cobrar perfeição ao ser reclado sabe quando esta errado e procura desconversar

  8. fernanda rodrigues disse:

    ola..minha filha de 6 anos e autista leve…e tem transtorno de oposiçao….e muito dificil fazer as pessoas entenderem ….ela …uns falam que ela e manhosa ..birrenta…outos dizem a famosa frase …ela nao parece que tem autismo….aff….e dificil….pesquiso bastante sobre o assunto…e gostei muito do texto…se todos tivessem interesse …em se informar sobre o autismo ….talvez seria mais facil a interaçao dos nossos autistas na sociedade…

  9. Vera disse:

    Gostaria muito de ter um diagnóstico melhor para ver o autismo do meu filho o médico disse que é leve,mais como posso ter sertesa, tem algum tipo de exame que podemos fazer meu filho tem 16 anos está no segundo ano do ensino médio ñ teve nenhuma dificuldade com o ensino remoto, em qual médico posso leva -lo para saber?

  10. Benedita Maria Farias Freitas Alves disse:

    Adorei o matéria de vcs sobre autismo , descobrir a pouco anos que meu filho tem o grua leve que de leve não tem nada , mim sinto anciosa e insegura de como lidar com tudo isso e não tenho apoio pelo SUS. Gostaria que tivesse mais conteúdo sobre nossa dúvida . Obrigada ?

  11. Maria de Fátima Baziotto Nobre disse:

    Tenho um neto de 8 anos diagnosticado com autismo leve ,mas as vezes fica muito violento ,quando é chamado à atenção e Chinga e fala muitos palavrões .Minha pergunta é:mesmo sendo autista leve é normal esse comportamento ?muito obrigada

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Maria. Sim, infelizmente o quadro de agressividade é relativamente comum no autismo, uma vez que o autista pode ter muita dificuldade de sinalizar e lidar com os incômodos sensoriais e emocionais. É importante ter acompanhamento psicológico e psiquiátrico, em alguns casos, a medicação pode ajudar, mas só o médico poderá avaliar. Um abraço!

  12. Eliane Silva Andrade disse:

    Meu nome é Eliane tenho um filho autista leve. Depois de ler a matéria esclareceu muitas coisas que mim encomodava como os comentários das pessoas tipo: ” nossa! Seu filho nem parece autista.” Ou , ” ele é tímido?” dentre outros comentários que me dava vontade de sair correndo por achar “anormal”tais questionamentos. Concordo que a palavra “normal” tem controvérsias.

  13. Lucilene disse:

    Meu tem autismo leve . Esse texto foi ótimo para ter um entendimento mais amplo sobre esse assunto .

  14. Sonia disse:

    Gostei muito do exclarecimento sobre autismo. Tenho um filho de 42 anos. autista e acho muito dificil de educa lo pois qdo se fixam em alguma coisa e dificil convence lo. de seus erros

  15. Priscilla disse:

    Olá, hj descobri que meu filho com 6 anos de idade tem TEA , é difícil de acreditar pq ele é uma criança normal e super inteligente, carinhoso, interage com outras crianças, faz tudo que outra criança faz , só existe a dificuldade de falar na conversação e aprender na escola . Será que ela fazendo todo tratamento vai saber ler escreve e conversar normalmente?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Priscilla, é natural que se sinta assim. Te recomendamos a leitura do nosso e-book de acolhimento, esperamos que ele possa fortalecer seu coração.

      https://materiais.autismoemdia.com.br/cartilha-autismo

      Em relação a sua pergunta, veja, é totalmente possível um autista de grau leve se comunicar bem e ser alfabetizado, a grande maioria consegue! Especialmente se fizer as terapias de apoio. Estamos torcendo por vocês! Um abraço carinhoso.

  16. Cristiane Pereira de Sousa disse:

    Achei muito interessante essa matéria. Tenho um filho de 25 anos com autismo leve. Ele não tem uma inteligência privilegiada, mas está cursando faculdade de pedagogia. Obrigada

  17. Ivanir disse:

    Minha filha tem sintomas de Toc
    Ela tem 12 anos.
    Mas tem muita coisa que encaixa no autismo
    Que tipo de profissional devo buscar ?
    Para me ajudar

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, você pode buscar um psiquiatra e neurologista. E para as questões mais comportamentais, como o TOC que você relatou, pode procurar um psicólogo comportamental. ?

  18. Gustavo disse:

    Olá, boa tarde.
    Faço tratamento psiquiátrico, com medicamentos, Quetiapina, Escitalopram e Alprazolam e psicoterapia, mas nunca “pensaram” ou identificaram o meu ser sendo neuroatípico. Tenho 49 anos e fiz alguns testes aqui, na Rede Mundial de Computadores, e em todos, “resultado” foi positivo para TEA. Basicamente nunca tive amigo (s), nunca possuí rede social, não tenho celular, detesto qualquer tipo de evento social, resido com meus pais e, assim sempre foi, não consigo criar nada, não consigo ter uma boa associação entre pensamento com a fala, ou seja, falo mau, nunca conseguiria ser professor de turma, adoro trabalhar só, adoro trabalho de repetição, odeio novidades, infortúnios, adoro rotina, gosto de resolver as coisas fáceis/práticas, mesmo que pareçam soluções “feias”, odeio “jeitinho brasileiro”, os pequenos furos de legislação, cito alguns: não respeitar faixa de pedestre, ultrapassar velocidade limite permitida para aquela via, parar carro em local impróprio e falar, “é rapidinho, só vou ali na padaria…”, furar fila, enrolar o horário de trabalho, extrapolar autoridade, etc…..luminosidade, barulhos me atormentam, não gosto de animais irracionais, corto meu cabelo, faz 25 anos, desde que minha mãe parou de cortá-los, grande dificuldade de identificação de pessoas que um dia conheci, de lugares que já fui, não consigo ter orientação espacial, minha irmã afirma que não possuo empatia….Gostaria de efetivamente ser diagnosticado sendo portador de TEA ou não e ser tratado adequadamente.
    Desculpe, grato!

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Gustavo, são pedidos bastante razoáveis. Busque apoio de um psicólogo comportamental especialista em TEA, certamente ele poderá te ajudar na investigação. Um abraço!

  19. Ana Paula Aguiar Holanda disse:

    Olá tenho Tenho 20 anos e tenho todas as características de uma pessoa com autismo, e aí resolvi estudar mais sobre isso, eu tenho uma vida normal mais algumas limitações que passa por despercebido pelas pessoas, eu sei que tenho só queria confirmar com um profissional, mais não sei como, e quando peço ajuda para as pessoas, elas não acreditam e dizem que é besteira, ou falta de Deus e isso é muito peço ajuda se possível, não tenho a quem recorrer sobre o caso.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Ana, acredito que buscar ajuda com um psicólogo comportamental pode te ajudar a chegar num lugar mais acolhedor sobre o seu momento. O que você sente não é besteira, obrigada por dividir com a gente e espero que logo você encontre um profissional que acolha suas percepções. ?

  20. DANIEL DO NASCIMENTO disse:

    Oi, meu filho tem 3 anos e desconfio que ele tenha o espectro do autismo, atraso na fala e falta de entrosamento com as pessoas são o que nos preocupa. Que estímulos devemos fazer para ele se soltar mais?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi, obrigada por compartilhar com a gente. Seria importante avaliar se ele está no espectro, para daí receber as terapias necessárias para auxiliar no desenvolvimento dele. ?

  21. Amanda Cunha disse:

    Olá , gostaria de saber se um autista leve, ter uma vida normal, pode beber ou impedem algo?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Amanda, como vai? É importante discutir com o psiquiatra, uma vez que em alguns casos os autistas fazem também tratamento medicamentoso.

  22. Karina Souza disse:

    Olá! Muito bom o texto!

    Que profissional procurar inicialmente para diagnóstico? Meu esposo têm 32 anos e leva uma vida “relativamente normal” será que vale a pena, ou teria algum benefício ele descobrir o autismo agora??

    Ele não tem dificuldades em conversar, manter um diálogo, muito pelo contrário; mas se mostra muito ingenuo e não percebe que as vezes está falando algo na hora errada.

    Ele tem um hiperrrfoco em tudo que faz. Nunca vi nada igual.

    Na questão afetiva, ele demostra afeto mas não tanto quanto imagino que seria o desejável entre as pessoas.

    E sim, ele é muito inteligente. Tudo que faz se destaca pq enquanto ele não termina faz feito ele não para.

    A mente dele é bem lógica, prático. Tem dificuldades de entender coisas como: quando estou sensível, religião, depressão etc..

    Tende a falar algo sem perceber que magoou o outro da forma que falou.

    Não gosta de sair em lugares agitados, festas, danças..

    Bom, acho que é mais isso.
    Será que vale a pena ir atrás de um diagnóstico??

    Grata!

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Karina, como você está?

      Veja, descobrir-se autista na vida adulta é um experiência muito individual, mas podemos dizer que a maioria das pessoas relatam que é algo libertador, pois responde muitos conflitos e o sentimento de inadequação que quase sempre seguem as pessoas no espectro.

      Recentemente publicamos um e-book voltado para pessoas assim como você, que desconfiam que alguém é autista mas não têm certeza sobre como abordar o assunto. Esperamos que possa te ajudar.

      https://materiais.autismoemdia.com.br/sinais-de-autismo

      Um abraço carinhoso.

  23. Jussara Cevey disse:

    Adorei a matéria, conteúdo importante e de facil entendimento. Tenho um filho de 3 anos com TEA e sei q temos uma longa jornada pela frente!!??

  24. Milagros disse:

    Hola excelente tema. Aprendiendo cada vez más del TEA ya que soy abuela de un niño de apenas casi 2 años y apenas hace unos días lo diagnostican Autista .Todo esto es nuevo para sus padres y para mí. Estamos buscando los pasos para un mejor trabajo en equipo y ayudar a mi nieto para un futuro donde nadie lo discrimine. Prepararlo para si futuro.. hasta hora parece leve. Estamos esperando otros resultados. Como me pueden guiar para instruirme más sobre este tema. Estamos preocupados. Le agradeceria todo su apoyo.

  25. Ilka disse:

    Adorei a materia descobrimos a pouco tempo que meu filho tem autismo de grau leve , agora posso ajudar lo melhor,no seu comportamento ele tem dificuldade de manter uma conversa,e de se colocar no lugar de outras pessoas ele sofre muito com isto,mais com o tempo ele vai aprender a lidar com tudo oque esta acontecendo .

  26. Patricia Lima do Nascimento disse:

    Oi meu namorado tem 23 anos e me disse que tem autismo leve. sempre achei ele diferente dos outros. as vezes quer ficar comigo o tempo todo e as vezes distante. não gosta muito de beijos, toques e abraços. Não fala muito de seus sentimentos tem comportamento estranho. Está difícil para mim entende-lo, me sinto só as vezes e penso que ele não liga pra mim. estou estudando para poder compreender tudo isso e não ser injusta com ele. Sinceramente não sei o que fazer.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Patricia, que bom que está estudando sobre o tema, isso certamente vai te ajudar. Sinta nosso abraço corajoso e se possível, busque ajuda de um psicólogo para ter uma escuta de qualidade e apoio qualificado para lidar com todas essas questões.

  27. Joselita Santana disse:

    Sou mãe de autista leve,mas não existe este dia que seja LEVE.cada dia é único,cada dia é um desafio a enfrentar, principalmente no começo da infância e da vida escolar que estamos no momento.
    Me sinto sozinha e insegura muitas vezes, principalmente quando as pessoas tentam me ensinar como tratar e educar ele para ser igual aos coleguinhas.
    Todos os dias passamos por comparações entre outras crianças e como elas tem conseguido evoluir com receitas mágicas de correção.
    As pessoas insinuam que não sabemos educar ou quando não falam, contam suas experiências com crianças que trabalharam e sabem exatamente como resolver todos os nossos desafios com facilidade e precisão.
    Quando eu deixo meu filho com uma pessoa que quando eu chego ela me ensina como eu devo fazer e proceder por quê com ela tudo fica bem e ele não dá nenhum trabalho me mostrando como eu não sei lidar com ele do jeito certo.
    Ficar com a criança uma hora ou duas é totalmente diferente de estar no dia a dia com as rotinas e crises que só nos mães sentimos, sabemos e percebemos nos detalhes mais sutis que possam existir.
    Para mim o Autismo de grau leve e também o mais difícil de mostrar para as pessoas que nossos filhos não estão com birras e indiciplinados,mas estão demostrando descontentamento ou não estão sabendo lidar com a situação.
    Quantas vezes eu choro sozinhas de cansada,mas me recomponho rapidamente só para ganhar um beijo e um aperto espontânea dele que chega e se vai em questão de segundos.
    Meu filho e minha vida e eu o amo mais que a mim mesma.
    Por ele eu me renovo, reencontro forças de onde nem sabia que tinha e continuamos buscando conhecimentos e trocas de experiências para tornar nossos dias mais suaves e produtivos.

  28. Maria de Fátima Oliveira Paulino disse:

    Nossa! Foi muito bom. Tinha dúvidas de muitas coisas, agora tenho certeza. Tenho pessoas autistas na família.
    Obrigada.

  29. Tania disse:

    Meu filho tem 40 anos, hj tenho neto espectro autista, sempre achei meu filho diferente mais nunca tinha percebido por esse lado. Ele não tem amigos, casado n anda de mãos dada com a esposa, anti social, bao gista de passear, só do trabalho pra casa. Dono da verdd, gosta de seja houvido, fica contrariado quando pressionado, se sente o vilão, nao admite q tá errado,dores de cabeça constante quando fala q tem um evento, inteligente, td trabalho é ruim , prestativo quando quer, adoração pelo cachorro, anula a esposa por causa do dog acho q meu filho é autista leve.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Tania, de fato algumas características que você descreveu chamam atenção. ë bastante comum diagnósticos tardios em pais de autistas que se descobrem no espectro após procurar o diagnóstico para o filho. Você já conversou com ele a respeito?

  30. Lobo Solitário disse:

    Pontuado.
    Apesar da linguagem não ser afetada, o autista de grau leve pode ter dificuldade em comunicar seus sentimentos, desejos e anseios.
    É comum que seja mais difícil iniciar uma conversa, ou manter as conversas iniciadas a ponto de desenvolver uma amizade ou um relacionamento.
    – Eu consigo iniciar desde que tenha um objetivo, manter não. Sentimento, ódio, ódio, ódio.

    Os sinais sociais fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas neurotípicas, e é comum que muitas vezes as pessoas não parem para refletir sobre pessoas atípicas e suas necessidades em particular.
    – Isso não existe a não ser que seja Elon Musk

    Ironia, sarcasmo, piadas de duplo sentido… são alguns dos exemplos que se encaixam nesse contexto.
    O autista pode, muitas vezes, ser considerado ingênuo, por não perceber a malícia por trás de algumas falas e comportamentos que seriam facilmente percebidos por pessoas neurotípicas.
    – Mas se eu entender e não for o chefe sai de baixo que viro uma metralhadora e demoro cansar. Dou coices de todo o tamanho até descarregar o ódio ódio ódio.

    O que não dizer para um autista de grau leve
    – Ninguém diz nada. Escondo o Diagnóstico.

    O pessoal comenta pessoas do nível leve sofre, do meu ponto de vista não tanto quanto falam. Posso pontuar que somente quando desestabiliza o nosso mundo próprio. Estando estável, pressão 11/7.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Lobo solitário, obrigada por sua contribuição com o blog, compartilhando um pouco da sua experiência e também respondendo o pessoal. Nos divertimos com o seu jeito de escrever “ódio, ódio, ódio”. Esperamos que a sociedade pare de fazer você passar tanta raiva. Um abraço, volte sempre por aqui!

  31. Lobo Solitário disse:

    @André Costa – que diferença faz? O máximo que pode ser feito é minimizar os deficits, mas não tem solução total, mas se quer mesmo ter certeza, faz uma avaliação neuropsicológica, demora uns 3 meses. Serás um aspie com certificado, mas te adianto nada muda mas pode hiperfocar no assunto. @Ana Paula Aguiar Holanda não é coisa do capeta. Faz uma avaliação Neuro e vida que segue com o diagnostico confirmado. O que é de fato normal? Responder conforme esperado a um estimulo? É um conceito nosológico ser normal, não é tão claro, e da mesma forma os normais estudam e tentam um consenso de achar pontos padrões que definam o que não é padrão. Resumidamente querem colocar tudo em gráficos estatístico igual teste de QI. Crianças se aceitem e tenha pressão 11/7.

  32. Patricia Thomazini disse:

    Mal consigo escrever, pq está difícil aceitar,
    desconfio q minha filha de 12 anos é autista, estou acompanhando c psicólogo , ontem fui ao psiquiatra, ele passou respiridona, eu decidi não mediá-la, quero saber mais sobre terapia comportamental, aqui vi bastante assuntos sobre.
    Obrigada.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Patrícia, como você está? Esperamos que possa encontra por aqui um espaço de acolhimento e alívio. é um momento bem delicado, mas é muito bom saber que você já está no caminho certo acompanhando com o psiquiatra e psicólogo. A terapia comportamental com um psicólogo que conheça bem o TEA é realmente uma das terapias mais consagradas e faz toda diferença. Deixamos aqui nosso abraço cheio de coragem ?

  33. Rose disse:

    Percebo que meu Neto de 3 anos tem comportamento de autismo, elel fala mas algumas palavras são difíceis de entender, quando passo Aspirador de Pó ou uso o liquidificador ele coloca as mãos no ouvido, enfilera os brinquedos. Tenho medo de falar para minha filha dessa desconfiança. Na escola a semana passada a professora falou que na aula de música ele tampou os ouvidos e que ele fica um pouco afastado dos coleguinhas. É isso. Estou com dor no coração. Obrigada

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Rose, como você está? Nós entendemos bem o que você está passando, mas fique tranquila, é normal se sentir assim, é realmente muito difícil falar dessa desconfiança, mas lembre-se que é algo muito muito importante, pois pode fazer toda diferença na vida do seu neto, agora e no futuro. Nós recebemos muitos comentários de pessoas que passam pela mesma situação que você, por isso, criamos um e-book para ajudar a saber o que falar e como falar. Você consegue baixar clicando nesse link:https://materiais.autismoemdia.com.br/sinais-de-autismo

      Esperamos que possa te fortalecer e te ajudar. Um abraço corajoso para você.

  34. Letícia torres disse:

    muuuuuuito obrigada por postar isso no site, eu estava fazendo um trabalho em grupo sobre autismo leve, e esse foi o primeiro site que cliquei. Isso me ajudou e ajudou os meus colegas que faziam o trabalho comigo, mais uma vez, obrigada!

  35. Edna disse:

    Estou muito preocupada, minha neta de 3 aninhos demorou um pouco a desenvolver a fala e agora não se alimenta como as outras crianças, sinto as vezes que ela está com fome e quer certo alimento mas não consegue comer. Por favor me mostre um caminho para poder ajudá-la.
    Este ano ela foi pra escola e está gostando muito.
    Brinca com os coleguinhas só na hora do lanche que é problema não come nada.
    Em casa gosta de leite, banana, bolacha (só 1 tipo) , almoço e jantar as vezes passa dias sem comer.
    Por favor me responda pra eu ver.o que fazer.
    Obrigada!

  36. Fábio César disse:

    Parabéns pelo conteúdo,
    Hoje tenho 40 anos, lendo esse artigo me deparei que 80% doque esta escrito é muito parecido comigo desde a parte de ser criança e na fase adulta.

    Gostaria de saber se possível, qual profissional buscar para um diagnostico?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Fábio. Obrigado pelo seu comentário. Você pode buscar um neurologista ou psiquiatra especialistas em TEA, mas também poderia iniciar a avaliação através de um psicólogo comportamental especialista em TEA. Esperamos ter ajudado um pouco. Quando quiser compartilhar como está a sua busca pelo diagnóstico, estaremos por aqui. Forte abraço!
      ?

  37. Henrique disse:

    Muito bom o texto, com certeza ajuda muitos pais leigos como eu. Meu filho vai fazer 4 anos mês que vem, não fala, apenas repete palavras de vez em quando e durante um tempo parece q esquece o que aprendeu. Foi diagnosticado com autismo médio/leve inconclusivo. Tem alergia alimentar aplv (não sei se está atrelado) cria padrões, brinca sozinho, em grupo apenas quando colocado, se dispersa facilmente. Fico preocupado com o futuro do desenvolvimento dele… estou estudando para saber lidar a ajudar, dar suporte da melhor forma possível.

  38. Jéssica maria disse:

    Olá tudo bem, ameiii seu conteúdo. O ALFABETINHO – Educação Especial é um material voltado para crianças de até 10 anos de idade, onde oferecemos um conteúdo para crianças especiais, como; AUTISMO, SÍNDROME DE DOWN, DISLEXIA E TDAH Acesse e saiba mais ?? https://hotm.art/Educacao-Especial-Autismo

  39. Ana Paula disse:

    Olá, minha filha tem 2 anos, é bem inteligente, brinca muito com seu priminho, gosta de assistir desenhos, não percebi nada de sensibilidade ou outra coisa que pudesse dizer que ela autista a não ser a brabeza dela, desde bebê ela sempre foi muito nervosa, chorava dia e noite quando recém nascida. E agora ela quando contrariada fica braba e morde o que é quem estiver na frente dela, isso pode ser sinal de autismo?? Com que idade pode se diagnosticar o autismo?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Ana! Apenas um especialista pode dizer, com certeza, se existem sinais de autismo. Indicamos que a criança seja atendida por um neuropediatra especializado em autismo. Geralmente, o autismo pode ser diagnosticado à partir dos 18 meses.
      Um abraço!

  40. Daniela Cruz disse:

    Olá,minha filha tem 11 anos e desde os 5 anos faz tratamento com psicóloga,já levei no neurologista,psiquiatra,fez avaliação neuropsicológica e foram diagnosticados tdah e dpac,porém a última avaliação feita a um mês ficou inconclusivo para deficiência intelectual leve.
    Com tudo isso ainda não consegui um diagnóstico fechado e ela tem mta dificuldade de aprendizagem,o que acaba deixando a auto estima dela mto baixa, não consegue interagir facilmente com outras crianças,qdo pressionada a fazer algo em público ou em grupo como educação física ela passa até mal.
    Não sei mais o que fazer, que tipo de profissionais buscar dentre fono,psico,neuro,psiquiatra e de nada adianta.
    Vi algumas características dela dentre a lista descritas acima.
    Como posso saber se ela tem autismo leve.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi, Daniela! Sabemos que não é fácil, mas continue levando ela nos especialistas e fazendo todos os tratamentos indicados. Dessa forma, vocês vão aprendendo juntas a lidar com as adversidades.
      Indicamos que a criança seja atendida por um neuropediatra especializado em autismo para uma avaliação.
      Um Abraço!

  41. Juscyara Verício Gonçalves disse:

    Olá, meu nome é Juscyara e tenho 30 anos, sou deficiente visual, possuo baixa visão com visão total de 30% somando os dois olhos, estou terminando minha faculdade de pedagogia, segundo os estudos que obtive na faculdade e algumas pesquisas realizadas sobre o TEA. Descobri que provavelmente sou autista de grau leve, mas gostaria de procurar um profissional para consulta, para saber o diagnóstico certo sobre isso. Qual profissional devo procurar para isso? Pois segundo o que li nesta matéria e mais estudos realizados, descobri muitos comportamentos meus que se encaixam no TEA, inclusive a dificuldade de fazer amigos, geralmente não gosto de tumulto e aglomeração, nunca fui em shows por causa disso mesmo, não gosto muito que me toquem, a não ser que eu queira um abraço, estou terminando minha faculdade, mas ainda estou muito confusa sobre a profissão que quero seguir, tenho dificuldades de tomar decisões sob pressão, não gosto de trabalhar sobre pressão, pois me sinto encurralada, tenho dificuldades de expressar qualquer sentimento a minha mãe e irmãos, principalmente na questão do afeto e por isso elas não me entendem muito bem, enfim, isso é um pouco de mim. Gostaria que me informassem por favor, qual profissional da o diagnóstico para o TEA.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Juscyara! O ideal é procurar profissionais especializados em autismo em adultos. Você pode procurar um neuropsicólogo, um neurologista ou um psiquiatra para uma avaliação.
      Um abraço!

  42. Lúcia disse:

    Olá bom dia!
    Meu filho tem 19 anos e aos 14 anos ele foi diagnosticado Com asperg mais na época não teve laudo médico foram só suspeita.ele não quis continuar na época com a terapia e a terapeuta falou que não poderia forçar que ele teria que querer,hoje com 19 anos tem muitas dificuldades não sai de casa sai somente para ir na faculdade mais tem muitas dificuldades para fazer trabalho em grupo e acaba não fazendo. não tem amigos ,está tendo dificuldades para tirar habilitação,dificuldades na entrevista de emprego sempre que vai fazer uma entrevista volta sempre desanimado para baixo e se isola,convenci ele a voltar a fazer terapia ele aceitou e está fazendo mais não sei o que acontece na terapia pois parece que depois da terapia ele piorou está sempre falando que ele não é normal que ele tem autismo,não sei mais o que fazer gostaria de saber se posso ir falar com terapeuta dele por conta dele já ser maior de idade.tbm gostaria de saber se ele tem direito ao um laudo médico mesmo o autismo sendo leve onde tenho que levá-lo para o diagnóstico mais preciso estou desesperada não sei mais o que fazer com agir desculpas pelo desabafo mais preciso de ajuda.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Lúcia! É importante encorajar seu filho a continuar a terapia. É normal que o tratamento mexa com a pessoa, pois pode não ser fácil ter que bater de frente com os conflitos pessoais internos. No entanto, só fazendo isso é possível encarar o que está sendo um problema para ele e então mudar o cenário.
      Quanto a falar com a terapeuta, é interessante fazer isso apenas se o seu filho estiver de acordo, caso contrário, ele poderia sentir que seu espaço está sendo invadido e acabar abandonando o tratamento novamente.
      Para ter um diagnóstico formal, você pode sugerir que ele seja atendido por um neurologista especializado em autismo em adultos para começar o processo de investigação.
      Esperamos ter ajudado de alguma forma. Um abraço!

  43. ADRIANA disse:

    Descobri que meu filho é autista grau leve com 17 anos, na verdade uma mudança da escola particular para a publica que nos ajudou a concluir o laudo. No inicio me culpei muito, pois como mae achava que a dificuldade de se relacionar com outras pessoas fosse apenas timidez. Hoje meu filho tem 21 anos esta no quarto periodo da faculdade de sistema de informatica,e faz curso de desenho segue a linha mangar e por sinal faz desenhos lindos,ja fala em estagiar e quer trabalhar logo.Faz terapia ocupacionla,fono e psicologo que tem ajudado muito no progresso dele. Meu marido não ve progresso pois nosso filho continua sem muitos amigos, continua sem gostar de festas,de saí, de viajar, beijos , abraços e odeia som alto,, nesse momento essas coisas não me importam,respeito e entendo o mundo dele.Vejo meu filho um grande homem de carater e com um sucesso brilhante,minha unica preocupação e com o mundo ai fora, ja que poucas pessoas respeitam essas limitações. Enfim meu filho é o meu orgulho e nas minhas orações somente suplico a DEUS que ele tenha sabedoria para lhe da com a cobrança do mundo. AMO MEU GRANDÃO COM TODA FORÇA DO MEU AMOR.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Adriana! Ficamos muito felizes com relatos como o seu. Muito obrigado por deixar seu comentário. Desejamos tudo de bom para você, seu filho e toda a família 💙

  44. Paula disse:

    Eu tenho autismo leve, e absolutamente todas as vezes que digo que tenho eu ouço a frase “mas você não parece ser autista”,mas eu não levo pro lado ofensivo, eu acho que é porque a maioria das pessoas tem uma ideia errado do que é ser autista, talvez até por contada mídia a maioria pensa que todos os autistas são estilo The good Doctor, ou como a protagonista da série uma advogada extraordinária, eu sempre explico que tem diferentes graus e que o autismo se manifesta de forma diferente em cada um.

  45. johnny disse:

    Sou adulto já com 34 anos e fui diagnosticado na primeira infância e acontecia o seguinte:
    Eu em casa pegava o carrinho na mão e ficava girando continuamente a mesma roda por minutos ou o tempo todo e não tinha nenhum interesse para interagir com outras crianças ao redor.
    Um dia eu fui a uma clínica de terapias já com 1 ano e 9 meses e a psicóloga ou neuro psicóloga joga uma caneta no chão e espera esboçar uma reação e simplesmente minha pessoa na época nem se quer aponta para o chão para pegar o objeto. Também tinha dificuldade na fala e então comecei com cerca de 2 anos e alguns meses o tratamento com fono audióloga, terapia ocupacional, psicólogo, e psicopedagoga e ainda mais um tratamento por 6 meses para ter desenvolvimento na escola. Iniciando a alfabetização, tive os 2 primeiros anos sem aprendizado até mudar de escola e passar os 2 primeiros anos com acompanhamento para aprendizado no antigo C.A e na primeira série do primário e as dificuldades persistiram até a quarta série (inicialmente falaram para minha mãe que não passaria da quarta série) e então eu encerro o tratamento com quase 15 anos e diagnosticado com o CID 10 F84.5 e eu chego na adolescência com um pequeno atraso na transição de criança para adolescência ainda brincando de carrinho ou até brincando com crianças que eu tinha o dobro da idade sendo assim até os 18 anos e depois eu ainda melhorando nos estudos durante o final do ensino fundamental, tive um pouco de dificuldade de me enturmar com os adolescentes na época, e durante o período final da adolescência, vim adquirindo dom de artesanato sem nunca ter feito curso, fiz curso de pintura em tela, fiz natação e foi melhorando o desenvolvimento e as vezes eu brincava de construir coisas como casa e etc fazia maquete, carrinhos em papelão e então eu chego aos 20 anos e depoius eu inicio a vida adulta e fui admitido na empresa e com o diagnóstico de autismo leve e o médico do trabalho me diagnosticou com Síndrome de Asperger e eu fui desenvolvendo pessoalmente mais durante o trabalho e só sinto alguma dificuldade ao iniciar uma conversa por exemplo ou dar continuidade a algum tema por exemplo e eu depois que tive meu desempenho no primeiro emprego consegui fazer com que outras pessoas não só com espectro autista, mas também pessoas com outro tipo de deficiência chegassem para completar o quadro não só na equipe da empresa e também com outros setores.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Johny! Ficamos felizes por conhecer um pouco da sua história e conquistas. Obrigado por deixar seu comentário. Um abraço!

  46. Eliana disse:

    Boa noite
    Eu tenho um sobrinho autista, minha irmã descobriu 2 e 3 anos. Hoje ele tem 4 aninhos.

    Um doce de menino, carinhoso com quem ele se senti seguro. Ama alfabeto e números.

    Adora ganhar presentes principalmente carrinhos, joguinhos. Ele também não faz amizade com ninguém. Só aceita o pai e mãe.
    Tem dias que ele não quer ir para escola.
    a escola dele é maravilhosa, ele teve uma adaptação muito boa, a escola acolheu ele muito bem. Todos nessa escola estão de parabéns. (Vivência e convivência ) na vila Matilde. profissionais nota 10

    Algo que nos preocupa muito, ele comia feijão, carne, farofa e ovos. Suco de uva e o leite.

    Hoje ele tem 4 anos, não come nada. Isso nos preocupa muito ele só toma leite e suco de uva.

    Alguém tem filhos que rejeita alimentos. ?
    Como vocês estão lhe dando com essa situação?
    Isso é passageiro. será que um dia ele volta a comer normalmente?

  47. Mariel disse:

    Me descobri autista grau leve em 2022, de 38 para 39 anos. Tudo faz sentido agora. A sensação de liberdade é muito grande. Parabenizo quem escreveu o texto, porque realmente condiz com a realidade do autista em grau leve.
    Estou escrevendo um livro sobre minha vida, que visa ajudar outras pessoas que se descobriram autistas já adultas e também para ajudar de maneira geral, no sentido de expor as dificuldades que perpassam a vida de quem é autista em grau leve.
    Parabéns pelo site, é muito esclarecedor.
    Um abraço

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Mariel! Muito obrigado por deixar seu comentário, ficamos felizes em saber que gostou do conteúdo. Um abraço!

  48. Telma disse:

    Boa noite… será que eu tenho? tenho 37 anos e nunca consegui andar sozinha pra nada.e sempre que tenho algo diferente a minha rotina, passo mal,fico muito ansiosa. detestos ficar em meio a pessoas ou sair,só no meio da natureza.n como nada fora,n consigo.n trabalho, só em casa,tão triste ser assim.😣 tenho manias, toc, ansiedade,é medos…

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Telma! É uma possibilidade. Para ter certeza, é importante buscar atendimento com um neurologista especializado em autismo em adultos. Também é interessante buscar atendimento psicológico para que você consiga superar os obstáculos que interferem na sua qualidade de vida. Desejamos tudo de melhor. Um abraço 💙

  49. Telma disse:

    Obrigada pelo retorno…💚😘

  50. Juliana disse:

    olá! minha filha tem 5 anos e aos 3 anos recebeu o diagnóstico de TEA leve. eu até hoje tenho a cabeça super confusa em relação a isso pois o neuro deu esse diagnóstico de TEA, TDAH e TOD. Mas a psicóloga que a acompanha não concorda com o diagnóstico de TEA. eu fico muito sem saber o que fazer o que achar. sei que minha filha não tem comportamentos “normais” digamos assim. é muito reativa, nervosa, chora demais, agressiva mtas vezes, desafia demais, quando cisma com um assunto fica ali falando daquilo mil vezes, local com barulho de música alta incomoda ela demais tampa os ouvidos e quando volta de um ambiente assim fica numa agitação completa, não sabe esperar e tem dificuldade enorme de ouvir não. por outro lado não tem atraso de aprendizagem, muito inteligente e tem uma memória ótima lembra de tudo. Então sinceramente não sei quem está certo, minha cabeça fica a mil com isso, mas eu sigo os acompanhamentos e tentando vencer um dia de cada vez com toda essa dificuldade que passo pq isso já está afetando a minha sanidade mental.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Juliana! Já considerou buscar uma terceira opinião para conseguir ver de outra perspectiva? Procure outro neuropediatra se ainda tiver dúvidas sobre oi diagnóstico da sua filha. Um abraço. 💙

  51. Priscila disse:

    Recebi meu diagnóstico aos 43 anos, foi libertador , mas ainda não me conheço tão bem. Tenho dificuldades sociais, não gosto de socializar, gosto do isolamento, detesto que me encostem ou falem ao pé do meu ouvido, fico louca! Existem barulhos que me irritam ao nível máximo, não aguento, como por exemplo, pessoas mastigando perto de mim. Ando em um esgotamento enorme. Tenho manias, amo rotinas, levo tudo que falam no literal e não sei demonstrar sentimentos. Tem algumas outras coisas…foi jom compartilhar um pouco aqui. Gostei do texto !

  52. Leonardo disse:

    Meu filho tem 21 anos , não tem vontade de interagir com outras pessoas , não tem vontade de namorar e nem de trabalhar, não sabe o que quer da vida , vive isolado desenhando e pra ele tá tudo bem e já está assim por um longo tempo, o que fazer?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Leonardo. Sugerimos conversar com ele sobre a possibilidade de iniciar um tratamento psicológico, dessa forma será mais fácil entender essas questões e agir para fazer mudanças positivas.
      Um abraço. 💙

  53. Altair disse:

    Meu filho autista de 25 anos não está suportando a carga horária 12 x36 de trabalho. Ele está triste, irritado, sem esperança, com medo, adoece constantemente, porque não está sendo compreendido no trabalho. Existe um máximo de horas diarias determinadas por lei que um autista pode suportar?
    Ele fez o processo seletivo para apoio administrativo mas o contrataram para porteiro. Por favor, podem nos orientar?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Altair. Infelizmente, ainda não existe um limite de carga horária estabelecida. O mais indicado, nesse caso, seria buscar por uma vaga que seja mais saudável para ele. Também pode ser interessante buscar atendimento psicológico para que ele consiga lidar melhor com esse momento.
      Estamos torcendo para que ele passe por isso da melhor forma e para que encontre uma vaga que se encaixe melhor com suas necessidades.
      Obrigado por deixar seu comentário.

  54. Paula Costa disse:

    Sou casada a 17anos, e a 5 anos a mesma idade da nossa filha descobri que ele é autista, hoje ele tem 52 anos. Já estando no meu limite em aceitar o jeito dele, e querer restaurar meu casamento fui procura uma psicóloga, e a mesma diagnosticou que meu esposo é autista, fui falando o jeito dele. Para mim tem sido muito difícil, é como se eu estivesse em uma relação sozinha, sem nenhum tipo de apoio, nossa filha sofre com essa ausência do pai em querer ficar sempre sozinho, e ela por ser muito pequena ainda não entende as coisas, e eu sofro muito com tudo isso. Minha vontade é pedir separação, mais tenho muito medo da reação dele, só fui desconfiar que ele é autista depois do nascimento da nossa filha. Me ajudem…

    • Autismo em Dia disse:

      Olá! Sentimos muito que esteja sendo uma relação difícil. Já considerou conversar com um terapeuta sobre essa situação? Analisando mais a fundo, pode ser mais fácil tomar uma decisão.

  55. Gleice Santos Cerqueira disse:

    Tenho 32 anos e tô pensando em procurar ajuda. Sempre fui de brigar com professores e colegas, nunca tive amigos, sempre fui de me isolar, não sou de abraços e toques. Quero saber se tenho o TEA ou é só de timidez. Muito bom o conteúdo.

  56. Gabriela disse:

    Algo que dói bastante em mim (sou TDAH), são algumas frases prontas que as pessoas dizem e acabam invalidando as dificuldades que tenho.

    Outros ponto é essa questão do “normal”. Para mim é doloroso porque “normal” para a sociedade em geral parece ser aquela pessoa que é facilmente aceita nos lugares, ou seja, a pessoa que é normalmente aceita enquanto nós neuro-atípicos somos excluídos muitas vezes 🙁

  57. aline disse:

    oi meu nome é Aline, acabei de descobrir que meu filho tem autismo, esse mês ele vai fzr a consulta com neurologista, e eu fico chorando todos os dias pq é muito difícil, fora que o povo sempre vai fica olhando nosso filho com se fosse diferente de outras criança , tô sofrendo muito e pedindo muito a Deus que com o tempo ele melhore na vdd ainda não sei como lidar com isso mais amo meu filho e vou fzr o melhor pra ele saber lidar com as pessoas

    • Autismo em dia disse:

      Olá, Aline. Sinta nosso abraço, a chegada do diagnóstico não é um período fácil de atravessar, mas com as terapias certas, seu filho vai poder se desenvolver e levar uma vida com qualidade. Muita força por aí. 💙

  58. Valdina Maia de Oliveira Fonseca. disse:

    Meu filho foi diagnosticado como autista severo depois de adulto, foi ele mesmo que procurou saber. porem eu questiono esse diagnostico, visto que o mesmo nunca teve nem um tipo de suporte e sempre trabalhou fez faculdade, habilitação para dirigir sem nem um problema. casou e teve uma filha autista por isso foi tirar suas duvidas; e de cara numa avaliação rapidíssima lhe deram esse resultado. Isso é possível.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Valdina, realmente pelo seu relato fica a dúvida sobre a severidade, ele parece ser bastante funcional. Mas somente uma avaliação mais precisa para rever o diagnóstico e o nível do TEA. Um abraço!💙

  59. Brasilina disse:

    É normal o autista leve estar sempre isolado, irritado e com mau humor?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Brasilina, precisa avaliar esta questão de isolamento e humor. É comum, mas em excesso pode indicar outras comorbidades. É importante ter uma opinião de um psicólogo ou psiquiatra. Um abraço!

  60. Jake disse:

    Boa tarde!
    Convivo com jovem (26 anos) com TEA “leve”, estou muito feliz por estar aprendendo a conviver de uma forma sadia.
    Mas uma impressão do comportamento dela me traz muita insegurança, parece-me que ela não alcançará a maturidade, uma consciência adulta.
    Lendo este texto tive a compreensão de que na verdade é forma dela ver as coisas, sentir e compreender, uma forma “inocente”. O texto diz: “O autista pode, muitas vezes, ser considerado ingênuo, por não perceber a malícia por trás de algumas falas e comportamentos que seriam facilmente percebidos por pessoas neurotípicas.”
    Pode me esclarecer melhor, estou equivocada quanto a maturidade da pessoa com TEA?
    Agradeço muito se puderem me ajudar.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Jake. Sobre a questão de alguns autistas terem um grau maior de ingenuidade, pode sim acontecer em alguns casos. O autismo é um espectro, isso quer dizer que existem muitas formas dele se manifestar e cada pessoa é única. Portanto, a questão da maturidade vai ser muito individual, não tem a ver com o autismo em si, mas com vários repertórios comportamentais que a pessoa irá adquirir ao longo do desenvolvimento. Um abraço!

  61. Jasper disse:

    Sou uma pessoa autista de nível 1, e encontrar sites assim me ajuda muito a me entender mais e mais e entender o Autismo também. É bom adquirir conhecimento sobre isso, caso eu precisar algum dia

    Obg por terem criado o Autismo em Dia

  62. Irani caria vieira disse:

    meu nome Irani sou do mtg .Meu filho tem 54 amos é inteligente desde de criança não dorme bem iniciou por três vezes uma faculdade cada uma fez dois anos Disse
    não gostar de estudar Trabalha muito as pessoas gostam dele mais vai desgostar após uns dois anos de trabalho e vai para outro é algum grau de autismo acredita demais nós outros.Obrigada

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Irani. Somente com uma avaliação especializada para saber o que pode ser. Um abraço 💙

  63. Victor Artur Rios disse:

    Olá meu nome é Victor eu 12 anos, tenho autismo de grao 1 porém eu sofro muito na escola, eu choro quase todo dia na escola porque ninguém se importa comigo na escola eu ando muito triste todos os dias, mais parece que nada do que eu tente fazer vai mudar eu sinto um vazio no meu coração, mais é isso obrigado pela atenção, thau.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Vitor. O autimso leve não é nada leve, não é mesmo. Mas olha, você não está sozinho. E não deixe de ter apoio de um profissional da psicologia, pois essas questões podem ser trabalhadas e manejadas da melhor forma pra você. Um forte abraço!

  64. Edmara disse:

    ola depois de 31anos descobrimos que meu filho tem altismo leve.
    desde pequeno percebia que ele era diferente do irmão mais velho., um menino sossegado , , muito inteligente, sempre na dele , não gostava de interagir com outras crianças, principalmente na escola.
    veia adolescência, a mesma coisa , o foco dele era estudar, fez inglês , espanhol,.
    hoje já é um homem, mãe vejo que tem dificuldade de relacionar na vida amora, vejo , que ficar só é melhor pra ele,. conhece vários países, hoje , fala mais outras línguas , como hebraico, francês, fala um pouco , a língua suíça, alemão , um pouco de outras , ele tem muita facilidade.
    Fez faculdade de veterinária, agora no momento, está indo pra o Egito fazer escola de hebraico para se aperfeiçoar mais, a sim ele segue a vida dele, com tranquilidade na quilo que gosta.
    Mas pra mim, e normal , mesmo tendo um leve autismo.
    confesso que qdo soube , me senti culpada, mas como ele mesmo fala, a 31 anos atrás nem psicóloga e nem professores , sabia , qual era o comportamento de artista leve, isso veio a descoberta através dos anos, e hoje sim , já sabemos diferenciar, o leve e outros.
    mesmo eu como mãe fui descobrir, que sou imperativa , e não consigo ter atenção em tudo que faço, demoro para aprender, mas nem por isso deixei de viver ter uma uma profissão, Deus me capacitou.
    Temos que saber lidar com situação e viver , aquilo que Deus nos deu.
    j

  65. Anderson disse:

    Quem tem autismo de grao 1 por falta de oxigênio após o parto tem chances de ter filho saudável? se sim as chances são mínimas?

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Anderson. O autismo geralmente não está relacionado a eventos como falta de oxigênio após o parto. Ele é considerado uma condição doneurodesenvolvimento com causas complexas e multifatoriais, envolvendo fatores genéticos e ambientais. Portanto, uma pessoa autista pode ter filhos saudáveis, e a chance de ter um filho autista não é diretamente ligada à causa do próprio autismo. Um abraço!

  66. Heliton disse:

    Eu tenho 15 anos e eu descobri a pouco tempo sozinho que tenho autismo (leve). todos os sintomas se encaixaram em min. pra min é completamente difícil conviver socialmente na escola, e o pior é que ninguém além de min sabe disso! prefiro ficar calado e tentar seguir minha vida “Normalmente” por mais que seja difícil…

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Heliton. Obrigada por dividir aqui seu momento. Entendo sua escolha de seguir a vida normalmente, porém pode ser muito benéfico você dividir a sua descoberta com um profissional da psicologia, isso ajudaria você a lidar com possíveis desafios e até a confirmar mesmo o diagnóstico. O que acha? Um forte abraço 💙

  67. Thaisa disse:

    Descobri que sou TEA nível 1 aos 39 anos. Até então a vida toda ouvi que eu era chata, metida e que me achava demais, por isso eu era tão esquisita e não tinha amigos. No fundo, aquilo me matava e eu me sentia cada vez mais sozinha. Batalhei muito para tentar me encaixar e me achar nesse mundo…estudei, me casei e somente agora, olhando com carinho para mim decidi ir atrás de descobrir o que era de fato chatice minha ou não. Receber o diagnóstico da neuropsicóloga foi libertador, mas, quando consultei com um neurologista ele me disse: “você não tem cara de autista, já se virou a vida toda, agora quer laudo?” me senti a mesma criança acuada que me recolhia e tinha crises fortes de ansiedade quando confrontada em meio às pessoas. Hoje me aceito, leio, estudo muito sobre e faço as pessoas me respeitarem, mas não é fácil, a batalha interna é profunda, solitária e dolorosa.

    • Autismo em Dia disse:

      Sua jornada é muito poderosa e corajosa. Receber o diagnóstico depois de tanto tempo buscando se entender é realmente libertador, mas entendo como os comentários errados podem machucar. O mais importante é que agora você se aceita e está se cercando de conhecimento. Sua força e autocompaixão são inspiradoras! Não está sozinha, e você merece respeito sempre. 💙

  68. PATRICIA FRANCIENE DA SILVA SANTOS disse:

    Boa noite. Estou com medo e angustiada de receber um sim como respostas, mas não quero fechar os olhos para o qur eu acho que seja desde quando ele era menor,hoje está com 6 anos. Mas vejo que meu filho tem movimentos repetitivos com as mãos desde novinho,quando fica agoniado querendo algo chegar até ficar pulando, ao falar se comunicar não conseguir organizar direito as ideias ,fala repetidamente,ele tem uma agressividade que eu acho um pouco fora do normal, tenho medo de não fazer o tratamento e ele piorar, tenho medo dele ser diagnosticado com autismo e não ser . tenho uma porção de medo, tenho medo de ir embora dessa terra e faltar pra ele . Meu Deus não é fácil.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi, Patrícia! É muito compreensível sentir esse mix de medo e preocupação – você está buscando o melhor para o seu filho e isso mostra o quanto você o ama e quer o melhor para ele.Lembre-se de que o diagnóstico, caso venha, pode ser um passo importante para entender as necessidades dele e encontrar estratégias que facilitem o desenvolvimento e o bem-estar dele. Pode ser desafiador no começo, mas com apoio profissional, você terá orientação sobre como ajudá-lo de forma acolhedora. E não está sozinha! Muitos pais passam por sentimentos parecidos e conseguem superar com tempo e apoio. Aqui estamos com você, para o que precisar.💙

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