Autismo e convulsão: Entenda essa correlação!


Postado por Autismo em Dia em 14/jul/2023 - 26 Comentários

Ainda existem poucas respostas da ciência sobre a relação entre autismo e convulsão. No entanto, há um número interessante: hoje, estima-se que aproximadamente 30% dos casos de autismo também apresentam quadros de convulsão, enquanto comorbidade. E isso é algo que pode ser notado na frequência cada vez maior de pais e mães de autistas relatando casos semelhantes.

O que se busca, atualmente, são respostas sobre de que forma as duas coisas estão interligadas e como uma interfere na outra.

Para que ocorra um real entendimento da relação, é preciso que tenha acompanhamento e estudos de exames de neuroimagem, entendimento de processos inflamatórios, bem como de questões associadas à genética e a processos neuroquímicos.¹

É importante entender, também, que tanto a convulsão é considerada uma comorbidade do autismo, quanto o autismo pode ser uma comorbidade presente em pessoas que apresentam crises convulsivas.

Esse tema é de extrema relevância, já que a porcentagem de autistas que podem ter crises convulsivas é relativamente alta. Por isso, vamos entender melhor, a seguir, o que cada uma das condições apresenta em comum e como entender sobre isso pode ser importante para a comunidade autista.

Índice

Tipos de convulsões

Existem dois tipos de crises convulsivas: 

  • Parciais e Focais, que é quando apenas um lado do cérebro sofre alteração;
  • Generalizadas, quando os dois lados do cérebro são afetados.²

Crises Focais

As crises focais podem estar associadas ou não à perda do nível de consciência. Além disso, pode acontecer alguma alteração psíquica e sensorial, que podem ser: ²

  • Movimento involuntário de alguma parte do corpo.
  • Alterações em um ou mais sentidos.
  • Vertigens e confusão mental.
  • Em alguns casos pode até ser confundida com algum transtorno psiquiátrico.

Crises generalizadas

Existem dois tipos de crises generalizadas, a crise de ausência e a crise tônico-clônica – termos que ajudam a entender e diferenciar as formas de ação.

A crise de ausência pode acontecer de forma tão breve que, às vezes, a pessoa nem se dá conta de que teve uma crise de ausência. Isto porque os sinais podem ser bem mais discretos e silenciosos: olhar perdido, falta de resposta quando a pessoa é chamada pelo nome e, se a crise durar mais de 10 segundos, podem ocorrer movimentos automáticos, como o olho piscar e o tremor dos lábios.²

Já as crises tônico-clônicas estão ligadas à perda de consciência e podem durar pouco tempo, ocorrendo em duas fases, a tônico e a clônica.

Na fase tônica, ocorre o enrijecimento de todos os músculos de pernas, braços e tronco. Em seguida, ocorre a fase clônica, em que começam contrações rítmicas e incontroláveis. Nas duas fases pode ocorrer o aumento da salivação, ficando mais branca e espumosa.

Fonte: Envato/Zinkevych_D

O que você pode fazer para ajudar alguém em crise de convulsão?

Quando ocorre uma crise com espasmos, o ideal é colocar o autista em uma posição de lado para facilitar que a saliva saia, evitando que ela engasgue com os próprios fluidos. Importante, ainda, proteger a cabeça e apenas esperar a crise passar, caso não exista um risco físico. Caso seja necessário, chame a ajuda de um serviço de emergência.¹,²

Tanto em crianças como em adultos, um único caso de convulsão já é motivo suficiente para uma investigação profissional. No caso da criança, você pode ir em busca de um neuropediatra, enquanto um adulto deve consultar um neurologista. Em ambos os casos o profissional deverá fazer exames  necessários e complementares para entender as causas e indicar o tratamento.

Muitos adultos, inclusive, só percebem as crises depois de muitos anos por conta de terem, principalmente, as crises de ausência que demoram a serem notadas. Se este for o seu caso, não ignore os sinais!

Quando suspeita-se que a convulsão e o autismo estão associados?

Existe uma semelhança entre autismo e sinais de convulsão. De modo geral, ambos têm seus primeiros sinais evidenciados durante a infância ou adolescência.

No entanto, o autismo e as crises convulsivas podem acontecer juntas por razões distintas. Há pessoas que podem apresentar as duas comorbidades por terem as duas condições na genética desde o nascimento. Outras podem ter desenvolvido crises convulsivas por uma patologia cerebral comum, como a rubéola congênita ou a síndrome do X-frágil.

E existem, ainda, os casos em que o autismo pode ser decorrente de um processo epilético que interferiu no funcionamento de uma parte do cérebro específica, parte esta que é associada à comunicação e ao comportamento social, como é o sistema límbico.¹

Quando acontece de uma pessoa autista apresentar crises convulsivas, em grande parte dos casos são pessoas diagnosticadas com um nível mais severo de autismo. Mas isso não exclui que pessoas com nível 1 ou nível 2 de autismo também apresentem quadros de convulsão em algum período da vida.

Algumas pesquisas defendem a tese de que um número grande de mutações genéticas têm autismo e crises convulsivas como umas das sequelas possíveis. Porém, não existe apenas uma explicação, mas uma delas é que ambas as condições de saúde apresentam uma sincronia anormal de sistemas no cérebro ligados às conexões entre os neurônios (sinapses).³

Quando o autista é cuidado por um adulto, no caso de crianças ou autistas mais velhos que precisam de mais auxílio, perceber as convulsões pode ser mais simples. No entanto, este pode ser um desafio específico de autistas adultos com níveis menores de dependência, caso eles vivam sozinhos e tenham crises silenciosas.

 

Autismo e convulsão

Fonte: Envato/AmnajKhetsamtip

Sinais mais comuns de uma crise convulsiva

Alguns sinais comuns notados mais facilmente, são:³

  • Enrijecimento de músculos.
  • Membros do corpo mevem-se de forma involuntária.
  • Mudar a forma de olhar e de maneira inexplicada.
  • Irritabilidade.
  • Mudança no padrão do sono;
  • Agressividade repentina.

Em muitos casos, os indivíduos que passam por crises também sofrem regressão do desenvolvimento em alguma área da vida, como linguagem, socialização, estudos, entre outras.

Como fazer para gerenciar possíveis crises?

O gerenciamento deve ser atento e constante. Entenda como você pode auxiliar no processo de gerenciamento das crises: ³

  • Avaliação de um médico.
  • Exames de imagem.
  • Tratamento por medicamentos.
  • Tratamentos não medicamentosos, caso necessite complementar, como por exemplo, seguir uma dieta cetogênica.
  • Criar medidas de segurança na rotina, como saber como evitar engasgo e evitar objetos grandes em ambientes para prevenir lesões.

Mas afinal, qual a importância de falar de autismo e convulsão?

Tendo em vista que muitos casos de autismo e crises convulsivas acontecem com uma parcela de crianças e adolescentes. É muito importante que mais pessoas estejam informadas sobre essa possível relação, pois os ambientes devem estar mais preparados caso precisem lidar com alguém em crise.

Não é incomum pessoas serem pegas de surpresa e não saberem como fazer uma prestação de socorro adequada. Isso é absolutamente normal, mas, como vimos acima, essas dicas podem ajudar. Por isso, compartilhe esse conhecimento para chegar em mais pessoas.

***

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Referências:

1- Scielo 5 – Acesso 27/06/2023

2- Drauzio Varella – Acesso 27/03/2023

3- Epylepsi.com – Acesso em 30/03/2023

4- Neuroconecta – Acesso em 30/03/2023

 

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26 respostas para “Autismo e convulsão: Entenda essa correlação!”

  1. Angela Eliene Souza Pereira disse:

    Boa tarde meu nome e Angela sou mãe de um pré Adolescente de 12 Anos há três dias atrás ele teve uma crise de madrugada tínhamos chegado de um aniversário tomámos banhos lachamos e cuidamos da higiene bocal e formos dormir percebi com rapidez que ele tava dormindo junto de me fiquei em Pânico pq com a idade de 12 anos ele nunca tinha dado uma crise dessa fiquei louça pensei até qui fosse um infarto meu filho com Autismo nunca tinha passado ou presenciado uma coisa desse tipo cheguei apesar que ele morreria nos meus braços na quelé momento em torno de 5 a 8 minutos talvez tenha caído menos tempo eu voltou em se minutos levei pra emergência só lá descobrir que era convulsão Meus Deus tou ainda sofrendo com aquele momento luto pea esquecer pq a Experiência foi tramatica claro conversando com outras mães e amigos e familiares tou mas calma !!!! Essa informação pra me foi um presente gostaria de receber mas conteúdo gratidão

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Angela. Que bom saber que o conteúdo ajudou você. Sentimos muito pelo ocorrido, e orientamos que ele seja atendido por um neurologista para que verifiquem a necessidade de fazer algum tratamento que previna que outras crises assim aconteçam. Tudo de bom pra vocês. 💙

  2. Dayane disse:

    Essas informações são muito relevante, eu tenho um filho com Tea, ele teve a primeira convulsão em 2022 com 9 anos, e outra agora em dia 08.03.24 durante a noite dormindo, foi desesperador.
    Como ele já tinha apresentado a primeira crise, eu já sabia que se tratava de uma convulsão, acompanhei ele até parar de se debater, ele ficou desacordado, coração quase q não consigo senti-lo, levamos para o hospital no caminho ele vomitou bastante.
    Foram momentos horríveis. depois de um tempo ele estabilizou.
    a primeira vez fizemos exames de ressonância do crânio e eletro, não constatou nenhuma anormalidade.
    dia 14.03 estará indo ao neuro para receber orientações.

  3. Isac santos de jesus disse:

    boa noite meu irmão é autista ele tem convulsão assim com se machuca muito na hora da convulsão tem remédio para suspender a convulsão

    • Juliana Canavese disse:

      Olá Isac, com certeza existem medicamentos para controle das crises, mas somente um médico neurologista pode ajudá-lo. Um abraço!

  4. José Milton Severino Botelho disse:

    Meu filho tem 24 anos, e ele tem crises convulsivas desde dos 4 meses de idade, até o presente momento a crise nunca foi controlada, já usou diverso medicamentos. Ele apresenta algumas características de autista. Fato é que já buscamos em muitos neurologistas uma resposta para o caso dele, assim como já foi realizados muitos exames, mas não temos o motivo de tantas crises. Ele tem muitas sequelas por conta das crises, gostaria muito que meu filho tivessem uma qualidade de melhor de vida, assim como toda minha família. Moro em Brasília. José Milton Responder

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, José Milton, sentimos muito por isso. Esperamos que você consiga encontrar alguma resposta e um caminho mais satisfatório para as crises. Continue acompanhando o Blog. Um abraço!

  5. Luciene disse:

    olá. meu filho e autista , tem 4 anos de idade. desde 1 ano de idade que tem convulsão, já foram 10 ao longo desse tempo , umas cm intervalos de meses , ano e outras de algumas horas . teve dia dele ter 4 convulsões 1 em casa , levamos pra upa , e la mais 3 . E desesperador, ele faz uso de carbamazepina 3 vezes ao dia . E acompanhando pelo neuropediatra , de 3 e 3 meses . já foi feito ressonância magnética não acusou nada , agora está aguardando pra fazer um EEG . ele tem tremores quando está dormindo , uns são apenas de um lado do corpo , demoram segundos, quando é mais forte chega a ser minutos . coloco sempre travesseiros nas costas dele e nos pés pois quando ele fica solto os tremores aumentam. no laudo dele diz que ele tem eplepisia . crises focais a direita.

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Luciene. Deve ser difícil lidar com essas crises. Mas pelo que você explicou elas estão controladas… não deixe de acompanhar sempre com um especialista. Um abraço 💙

  6. Rosimery melo da silva disse:

    Olá me chamo Rosimery. Tenho um neto autista ele vai fazer 12 anos de idade, e ele nunca teve esse tipo de ataques que não sabemos se é epilepsia ou confusão, estamos em busca com os médicos pra saber, mas gostaria de saber se todos autistas com uma certa idade é certo o correr esse tipo de situação, e se tem cura? Eu hj prescensie foquei em estado de choque ver meu netinho naquela situação ele chegou a ficar roxo foi um desespero me ajudem pelo amor de Deus, é normal esse ataques agora nessa idade? E por qual motivo está acontecendo isso agora?😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢

    • Autismo em Dia disse:

      Olá Rosimery, nem todas as pessoas autistas passam por isso, é algo para ser investigado, causa e forma de controlar as crises, normalmente com medicação. Um forte abraço 💙

  7. Amanda Pereira Campos disse:

    o que pode ser os movimentos involuntário durante o sono, sempre com a boca mechendo, babando e sem consciência, já fez exame de eletro e tomografia que não deu nada

    • Autismo em Dia disse:

      Olá, Amanda. Somente uma avaliação médica para te responder com certeza o que pode ser. Um abraço 💙

  8. Lu disse:

    olá, a alguns meses venho prestando atenção no meu filho de 3 anos ele demonstra alguns sintomas de autismo, e agora dia 25/04/24 ele estava com febre eu dei remédio e sair passou uns 30 minutos minha mãe ligou desesperada falando que ele teve convulsão, isso nunca tinha acontecido ele já tinha tido febre várias vezes antes, porém levei ele pra upa, e ele lá nem foi medicado, ele voltou ao normal, sem precisar médica, porém percebi que desde então ele tá mais agressivo chorando por qualquer coisa. já tô tentando marcar um neuro pediatra. pq a médica passou um encaminhamento.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi Lu, desejamos que corra tudo bem na consulta com o neuropediatra. Um forte abraço 💙

  9. VANESSA CAROLINE DA CRUZ disse:

    quem tem epelepsia tem autismo ??? o exame que comprovou a epelepsia já mostra o autismo ???

    • Juliana Canavese disse:

      Olá, Vanessa. Nem todos com epilepsia têm autismo, e um exame para epilepsia não diagnostica autismo. Cada condição requer avaliações específicas feitas por especialistas. Um abraço!

  10. Tatiana Pereira Agnello cardoso disse:

    Olá para todas!
    trabalho com um neuropediatra e foi qdo ouvi falar pela primeira vez em epilepsia não convulsiva. minha filha foi diagnosticada cm TDAH aos 5 anos e vem fazendo tratamento um dia conversando com ele pedi para ele ver ela, pediu um EEG e bingo! A lê nunca foi TDAH e sim epilética não convulsiva. foi qdo ele falou dos sintomas q bateram perfeitamente. A ausência, irritabilidade… hj ela faz tratamento e é outra pessoa.

  11. Rosilene Souza disse:

    Minha filha andava na ponta dos pés, mas a gente corrigia ela e ela fugia muito de casa com 3 aninhos, com 1 ano ela teve crise convulsiva e depois teve outra e nessa última ela desacordou e eu fiquei um bom tempo tentando reanimar. O neurologista encaminhou ela para fazer uma tomografia, hoje ela tem 28 anos e não sai de casa e quando sai volta doente. Ela tá fazendo investigação pra TEA.

  12. Eliane disse:

    Tenho um filho de 16 anos e foi diagnosticado com autismo. Ele vem sendo muito agressivo, e agora fica com os olhos virados para cima e muito vermelhos, o pescoço rígido,uma hora para frente e outra para trás. Sendo que as pernas tbm já ficaram, porém é com muita frequência os olhos e pescoço. Ele grita de dor e desesperado pq os olhos ficam virados e o que parece que doe, não sei ao certo . poderiam me darem uma explicação quando a isso?

    • Autismo em Dia disse:

      Oi! É importante que você leve seu filho a um médico ou especialista imediatamente para avaliar esses sintomas. O que você descreveu pode indicar uma condição que precisa de atenção médica, como crises de convulsão ou problemas neurológicos. O acompanhamento profissional é fundamental para entender e tratar adequadamente o que ele está enfrentando. Você está fazendo a coisa certa ao buscar ajuda!

  13. Micheline disse:

    Minha filha começou apresentar crises convulsivas desde o princípio do tratamento com antidepressivo e ansiolítico, ela tinha 16 anos. Retornei a psiquiatra com ela, questionando sobre a medicação receitada, e pedi que ela mudasse! fazia apenas um mês! e ela disse q a própria medicação era para prevenção de crises epiléptica e q ela deveria continuar tomando. Passado 3 meses de tratamento, nada mudou! ela continuava tendo crises. Resolvi mudar para outro psiquiatra e relatei todo o processo do problema dela desde o início, o médico mudou o antidepressivo, e ela continuava tendo crises, foi diagnosticada a princípio com 2 tipo de transtorno, bipolar e borderline, após passado 5 meses de tratamento o quadro dela piorou! foi internada as pressas no estado de anorexia grave, foi pro oxigênio não tinha fôlego para respirar! após passado esse susto e angústia para ela e toda família, o tratamento continua há 9 anos, com várias mudanças semestrais ou anuais do antidepressivo, porque as crises são imprevisíveis tanto em casa quanto em qualquer lugar q ela possa estar! após 7 anos de tratamento e acompanhamento com vários médicos, ela foi encaminhada para uma avaliação na universidade por causa do transtorno na alimentação, e foi diagnosticada com anorexia nervosa, faz acompanhamento com equipe de nutricionista, psiquiatra e psicóloga há 2 anos no GOTA UFRJ. Continua com as mesmas crises convulsivas e mudança de medicação, a psiquiatra deu encaminhamento ao CAPS e clínica da família para investigação de suspeita de autismo moderado nível 2 . Estamos aguardando o chamado para essa investigação. A psiquiatra pediu para que fizéssemos uma avaliação juntas online, e foi pontuada para o nível 2, agora si estamos aguardando a avaliação com a neuropsicóloga, espero que ela possa dar encaminhamento para um exame cerebral nela, porque durante todos esses anos, até agora nenhum médico fez esse pedido. Eu como tantas outras mães que sofre junto com seus filhos nessa mesma situação😭 é muito triste está presente nesses momentos de crises e pedir forças a Deus para nos amparar também 😭 porque sofremos tanto quanto nossos filhos e também precisamos sermos amparadas e medicadas também, porque só Deus nesses momentos para nos consolar e fortalecer nossas esperanças 😔 esse conteúdo foi muito útil para mim.

    • Autismo em Dia disse:

      Oi! Eu sinto muito por tudo que você e sua filha têm passado. Imagino como deve ser doloroso enfrentar tantos desafios e mudanças no tratamento sem respostas claras. É muito importante que você continue buscando apoio para ela e para você também, pois cuidar de si mesma é fundamental nesse processo. Espero que a investigação sobre o autismo possa trazer mais clareza e que os profissionais encontrem um caminho que melhore a qualidade de vida da sua filha. Continue se apoiando na fé e nas pessoas que te cercam, e saiba que você não está sozinha nessa jornada. 💙

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