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Postado por Autismo em Dia em 03/maio/2021 - 44 Comentários
Muito se fala sobre o uso do canabidiol (CBD) para o tratamento de pessoas com autismo. De fato, a maioria das pessoas da comunidade, sejam eles autistas, pais, familiares ou cuidadores, já ouviram falar sobre isso. Existem muitos relatos do uso circulando pela internet, mas pouco se fala sobre os estudos a cerca do tema.
Neste artigo, falaremos sobre isso de forma abrangente, respondendo as seguintes perguntas:
Continue lendo para descobrir a resposta para essas perguntas. Boa leitura!
Índice
É uma das muitas substâncias presentes na planta cannabis, popularmente conhecida como maconha. Essas substâncias presentes na planta são chamadas de canabinoides, e agem sobre o sistema nervoso central.
Os medicamentos à base de cannabis são permitidos no Brasil desde 2020, no entanto, só podem ser adquiridos com prescrição médica. Apesar de ser extraído da maconha, o canabidiol (CBD) não produz efeitos de euforia e outros ligados ao uso recreativo da planta, pois durante a extração do CBD são filtradas e descartadas outras substâncias, como o Tetrahidrocanabinol (THC) por exemplo, que são responsáveis por tais efeitos.1
O potencial terapêutico do canabidiol pode beneficiar pacientes que tenham problemas como: ansiedade, insônia, epilepsia, dor crônica, etc. No entanto, ainda faltam estudos que esclareçam os mecanismos por trás desses benefícios e quais as dosagens mais adequadas para cada caso.
Estudos sugerem que o óleo de canabidiol pode auxiliar no tratamento da epilepsia. Isso certamente é animador para famílias com autistas que tenham essa comorbidade tão comum no TEA. Graças a interação da substância com os receptores do tipo CB1 do cérebro, o canabidiol é capaz de diminuir a frequência das crises convulsivas.
Apesar disso, ainda não existe um estudo que comprove totalmente sua a eficácia para esses casos, sendo prescritos apenas quando os outros medicamentos indicados para epilepsia não são capazes de controlar as crises de forma adequada.2
Segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), O CBD possui um bom perfil de segurança. Apesar disso, a resposta para essa pergunta não é uma só. 4
Sabe aquele ditado popular que diz que a diferença entre um o remédio e um veneno está na dosagem? Então! Isso é verdade para a maioria das substâncias contidas nos medicamentos, e não é diferente com o canabidiol.
Em dosagens altas, efeitos indesejados podem aparecer, como cansaço e sono excessivo, diarreia, alterações no apetite e no peso, irritabilidade, vômitos e problemas respiratórios. No entanto, vale ressaltar que esses efeitos só costumam ocorrer quando há o uso indevido do produto, em altas concentrações e sem recomendação médica.
A comunidade médica não recomenda o uso de óleos canábicos artesanais. Eles costumam ser vendidos ilegalmente como alternativa mais barata e acessível para pessoas com menor poder aquisitivo, no entanto, nesses casos a procedência da planta e das substâncias presentes no produto, não são conhecidas, e isso pode ser muito perigoso para a saúde da pessoa que irá utilizar.
Apesar de a intensão de quem produz muitas vezes ser genuinamente boa, a falta de recursos torna muito difícil existir um real controle sobre as substâncias, ou seja: o óleo pode ter muito THC e causar efeitos prejudiciais e intensos, além de ser difícil saber se existe CBD suficiente no extrato, ou mesmo se ele não está concentrado demais, o que é ainda pior.
Além disso, por ser ilegal, não existe fiscalização. Então, o extrato pode estar contaminado e ser potencialmente tóxica.
Atualmente, só existem estudos que comprovam a eficácia do canabidiol para tratar a epilepsia. É verdade que muitos outros benefícios da maconha medicinal são conhecidos, no entanto, lembre-se de que estamos falando aqui apenas sobre o canabidiol, uma das substâncias encontradas na planta, que geralmente é encontrado na forma de óleo. 3
Esta é, de fato, a pergunta mais relevante do artigo. Circulam nas redes sociais vídeos que afirmam ser de autistas não verbais que passaram a falar e a se comportar de forma totalmente diferente, como se houvesse uma diminuição no grau de autismo. As descrições dizem que a pessoa com TEA foi do grau severo ao moderado, ou o moderado ao leve, simplesmente usando o óleo de canabidiol, mas será que isso é verdade?
Em nosso texto sobre os tratamentos que não funcionam, afirmamos que não existe tratamento milagroso, e se algo te promete isso, desconfie!
Fique claro: não estamos dizendo, com isso, que o óleo de canabidiol não pode ajudar no tratamento do autista. Mas certamente não existe nenhum estudo que comprove que mudanças tão intensas ocorram de fato.
Existem diversos relatos de pais que contam que seus filhos autistas que passaram a fazer o tratamento com o canabidiol para controle da epilepsia também tiveram melhoras nos quadros de ansiedade, irritabilidade, insônia e agressividade.
De fato, a substância é capaz de promover esse tipo de benefício, no entanto, pelo menos no Brasil, os médicos não costumam prescrever o CBD para esses fins, sendo ministrado apenas quando métodos convencionais não funcionam.
De fato, além dos benefícios já conhecidos, como os citados acima, existem relatos por todo mundo que apontam que o uso da cannabis medicinal promove uma melhora significativa no que se diz respeito ao comportamento, funcionalidade e qualidade de vida em pacientes do espectro. Além disso, existem especulações sobre a ação dos canabinoides influenciarem nos sintomas centrais do transtorno, como na interação social, por exemplo.
Ainda que seja extremamente importante dar atenção e investigar esses relatos, vale lembrar que relatos não substituem estudos que comprovem esses benefícios. Veja, não estamos dizendo que esses relatos são falsos, mas sim que faltam estudos que comprovem que a razão para a melhora desses quadros é a administração do óleo. Sendo assim, temos que apoiar a ciência e torcer para que essas questões sejam respondidas nos próximos anos.
Ao mesmo tempo que se populariza o tema, os estudos acerca dele se intensificam. A seguir, falaremos um pouco sobre dois estudos significativos sobre a relação do autismo com o tratamento com canabidiol e outros canabinoides.
A revista científica Nature divulgou o artigo “Experiência da vida real no tratamento do autismo com cannabis medicinal: análise da segurança e eficácia”. O estudo levou em consideração dados de 188 pacientes autistas tratados com cannabis medicinal entre os anos de 2015 e 2017. A idade média entre os pacientes estudados era de 12,9 anos, e alguns deles apresentavam comorbidades como epilepsia (14,4%) e TDAH (3,7%), principalmente.
Após seis meses fazendo o tratamento, que foi baseado no uso de óleo de cannabis com 30% de CBD e 1,5% de THC, 30,1% dos pacientes relataram melhora significativa dos sintomas; 53,7% relataram resposta moderada; 6,4% relataram melhora discreta; e 8,6% não relataram melhora alguma.
Os principais sintomas que foram relatados como melhorados foram: inquietação, irritabilidade e ataques de raiva, agitação, problemas do sono, ansiedade, constipação e problemas na digestão. Esse tipo de melhora foi notada em pelo menos 75% dos participantes. Não houveram relatos de alterações relacionadas aos distúrbios da fala ou déficits cognitivos.
No que se diz respeito aos efeitos colaterais, o que teve maior índice de incidência foi a inquietação, atingindo pelo menos 6,6% dos participantes.
É importante ressaltar que o estudo foi realizado sem grupo controle, portanto, as melhoras apresentadas não podem ser atribuídas com certeza ao uso dos canabinoides.
O estudo é de Poleg et al (2018), e se chama “Canabidiol como um candidato sugerido para o tratamento do Transtorno do Espectro do Autismo”. O artigo foi veiculado pela Elsevier, e avaliou estudos pré-clínicos e clínicos.
O trabalho demonstra que o CBD pode ter propriedades pró-sociais, podendo beneficiar os autistas na interação social. Além disso, é possível que o canabidiol possa ser utilizado como principal medicamento para o tratamento de algumas comorbidades comuns como distúrbios do sono, TDAH, ansiedade e convulsões. Quanto aos efeitos sobre outras comorbidades, como psicose, comportamento aditivo, distúrbios cognitivos ou do humor e agressividade, o nível de evidência de melhora foi muito baixo para ser considerado relevante.
O estudo concluiu que são necessários muitos outros estudos sobre o tema antes de afirmar qualquer conclusão sobre o potencial terapêutico do uso da cannabis medicinal em pacientes com TEA, então, segundo o autor, a eficácia do CBD no tratamento da pessoa com TEA ainda é apenas uma hipótese.3
Este foi o nosso artigo sobre o canabidiol no tratamento e melhora das comorbidades comuns no autismo. Gostou do conteúdo? Então nos acompanhe nas redes sociais Instagram e Facebook para ficar por dentro de mais conteúdos relacionados aos tratamentos para pessoas com TEA.
Obrigado pela leitura. Até a próxima! ?
Referências e datas de acesso:
1- Santo Remédio – Acesso em 26/04/2021.
2- Tua Saúde – Acesso em 26/04/2021.
3- Pebmed – Acesso em 27/04/2021.
4. Organização Mundial de Saúde (OMS) – Acesso em 28/04/2021.
“O Autismo em Dia não se responsabiliza pelo conteúdo, opiniões e comentários dos frequentadores do portal. O Autismo em Dia repudia qualquer forma de manifestação com conteúdo discriminatório ou preconceituoso.”
Se possível faça um post sobre o uso dos alopáticos também sobre seus benefícios e malefícios para compararmos.
Anotado! Obrigada pela sugestão Luana! Volte mais vezes 🙂
como faço para comprar o oleo canabis
Minha filha e altista ela começou o tramento com canabediol hoje
Que Deus abençoe que de certo
Como você conseguiu comprar?
@Ivonete Santos
Você já conseguiu ver alguma melhora no comportamento dela desde o início do tratamento?
Boa tarde!
E como está sendo o tratamento com sua filha ?
Estou qrendo iniciar com meu filho autista, idade 4 anos.
Att
@ivonetesantos Consgeuii perceber alguma melhora?
Meu filho é autista grave , não tenho mais controle sobre ele , tem 11 anos está inciando o tratamento de Canabis faz 3 semanas que tá usando o isolado porque o primeiro deixou ele mais agressivo.
Ultimamente ele tem me agedido demais .
Eu coloquei toda a .unha esperança mediante Deus neste oleoo de Canabis e ainda não conseguiria resultado principalmente na agressividade
Olá Luciana, como vocês estão atualmente?
Sentimos que estejam passando por isso =/
Volte para contar as novidades. Estamos torcendo por vocês. Um abraço carinhoso.
@Ivonete o que achou após esses meses ?
Ola gostaria de sabe o preço e como.compra para TEA
Olá, tudo bem? Sou Farmacêutico Clínico e faço parte de uma associação de pacientes pelo Uso do Óleo Medicinal de Cannabis! Adorei o post, adorei as colocações! Uma das minhas ações é ajudar a gerenciar a dose do óleo para cada paciente, pois ainda não há uma padronização da dose e ela deve ser alcançada diferentemente para cada paciente.
A questão do controle de qualidade dos óleos é muito importante para a padronização do uso desses medicamentos, e na associação que sou voluntário, uma farmacêutica é responsável pela produção, para realmente garantir a qualidade do óleo.
Com relação ao começo do artigo, devo comentar que o THC é muito importante no tratamento, pois conseguimos resultados melhores quando misturamos os óleos (em horários diferentes) na posologia do paciente.
No mais, quero comentar, que planejo fazer um estudo para determinar a eficácia e a segurança do óleo de cannabis (CBD e THC) no tratamento da TEA.
Se puder ajudar em algo, por favor, só entrar em contato, acho que para determinarmos a real eficácia e segurança deste medicamento, devemos nos unir em prol destes estudos, focando sempre na ética e na segurança do paciente.
Olá como faço par adquirir par meu filho como marco a consulta?
Como hj ela se encontra?
Iniciamos o tratamento com Canabidiol em nosso filho Heitor que tem 3 anos. estamos no segundo vidro e indentificamos uma melhora referente ao contato visual e a ansiedade que melhoraram sim.
Apesar que fora isso ele vai 3 vezes por semana em fonoaudiologo, psicologo e T.O. e juntamente com o canabidiol acho que o futuro de nosso filho é promissor.
Minha recomendação é usar sim este medicamento, mas acompanhado com os tratamentos que relatei acima.
Ivonete Santos, Boa noite, como está o tratamento da sua filha? O canabediol está trazendo resultados?
Tenho um filho de 6 anos altista moro em Portugal ele já féis várias medicação para o altíssimo mais não está resultado a neuropediatra daqui me disse desta medicação alguém que possa me endicar um médico da Espanha que possa me ajudar a ter esta medicação?
Bom dia , minha filha iniciou o tratamento eu tinha muita esperança, porém ela está mais agitada que o normal e agressiva .
Ivonete se puder deixar um relato sobre como foi ou está sendo o tratamento. Grata
Gostaria de saber mais a respeito!!
Oi Sonia, tudo bem? Acompanhe nosso blog e siga-nos nas redes sociais. é provável que a gente volte a falar desse assunto em algum momento. Um abraço!
Ela está tomando CBD com THC? Meu filho melhorou com o CBD puro… O óleo laranja
Ei poço tomar o canabidiol pra anciedade .?
È o mesmo canabidiol do autista?ou tem um específico pra cada pessoas?
Olá, Rose. Somente um médico preparado para receitar o Canabidiol pode recomendar o tratamento para o seu caso. Esse texto tem o objetivo de trazer informação de qualidade e dar um caminho para ajudar as pessoas em suas buscas. Procure um neurologista ou psiquiatra para te auxiliar, com certeza você vai encontrar a resposta através de uma consulta médica. Continue acompanhando nosso Blog!?
O problema é ter uma política que barra e impede o avanço da ciência por mero preconceito e interesse financeiro.
Boa noite comecei o tratamento com o carnabediol, no meu filho de 19 anos ele é autista, é dar crise convulsiva de difícil controle .
Ele já tomou inúmeras medicações e nada ainda deu certo , tô muito confiante nesse tratamento que se inicia hoje .
Para aqueles que questionaram venho dar uma informação: existe em Portugal uma médica com especialização em prescrição de canabinol (ela própria beneficiou deste farmaco como paciente para a sua condição clínica) e a sua clínica é Kanab Clinic que dá consultas Online.
Minha filha tem autismo e TB tem convulsões. Os efeitos colaterais de anti-convulsivos são terríveis. Nem vou comentar. O CBD ajudou muito com a convulsão e com a saúde em geral. Tirou muitas inflamações. Quanto ao autismo, ele parece mais viva, mais esperta. Usamos a apenas 1mes e meio.
Faz 4 meses que minha filha toma, ela ela melhorou significativamente, agora senta na escola, deu um salto no vocabulário, não tem mas crise de raiva, se concentrar pra fazer as coisas, entende melhor os não que falamos pra ela. Enfim só falta a Anvisa liberar para outros laboratórios produzirem, para ter concorrência e baixar o preço do medicamento.
Meu filho tem 15 anos, autista leve, estava desregulando com frequência e a agressividade vinha, era desesperador principalmente porque ele é enorme 1.87 e muito forte, era muito difícil contê-lo, estamos usando canabidiol a cinco meses e posso dizer que nosso problema cessou, com a Graça de Deus ele nunca mais desregulou, conseguimos controlar as crises com Canabidiol e 0,25 de Risperidona diário!!! Já estamos pensando inclusive em retirar a Risperidona por completo já que existem e ele sofre com alguns efeitos colaterais, usamos o Canabidiol Uruguaio, o dele é um bem concentrado, Deus abençoe que todos vcs consigam se beneficiar como nosso filho!!!
muito obrigada pela orientações!! Meu filho tem 16 anos e tem autismo. Durante a vida toda optamos por não fazer uso de medicação, somente estimulações. Porém, hj na adolescencia as crises de ansiedade, e os conflitos da idades estão deixando-o muito agitado, aumentando as esteriotipias, a agitaçao, a verborragia. Caso tenham mais artigos peço me indicarem, pois estou querendo inciar o tratamento com ele, em busca de qualidade de vida.
Olá, Leda! O ideal é buscar atendimento com psiquiatras ou neurologistas especializados em autismo para verificar a necessidade de uma prescrição. Não existe medicamento para autismo, no entanto, comorbidades como ansiedade e outras condições podem ser tratadas para que ele tenha mais qualidade de vida.
Um abraço.
Tenho um filho autista de 16 anos , descobri recentemente no período da pandemia … ele começou a desenvolver a esteriotipia é uma trava na fala. Ainda não comecei o tratamento ainda me sinto muito insegura , eu queria entender mais sobre …. Me indiquem grupos de mães ou lugares onde possa lêr relatos, artigos e entender um pouco mais.
Olá, Camila! Vamos indicar duas categorias do nosso blog para você ler, a primeira são textos informativos sobre o autismo e a segunda são relatos de famílias com o diagnóstico:
https://www.autismoemdia.com.br/categoria/tea/
https://www.autismoemdia.com.br/categoria/proteagonistas/
Mas é claro, reforçamos que o mais importante é iniciar os tratamentos o quanto antes.
Um abraço!
Boa tarde!
O artigo é bem honesto. Devemos lembrar, inclusive, q o espectro autista é amplo. Cada indivíduo é de um jeito, pode apresentar outras comorbidades ou não. Por isso, o tratamento é muito individualizado e requer acompanhamento médico. Minha filha, agora com 25 anos é autista severo. Tentamos por 8 meses, o tratamento com CBD isolado e tb com THC. Nos associamos a Abrace, com muita esperança. Infelizmente, não houve ganho. Tentem, espero q dê certo. Mas, como bem disse o artigo, temos que ter consciência de que os relatos não são publicações científicas, tão pouco garantia de que vai dar certo mas, como pais, precisamos tentar.
Boa tarde!
O artigo é bem honesto. Devemos lembrar, inclusive, q o espectro autista é amplo. Cada indivíduo é de um jeito, pode apresentar alguma comorbidades ou não. Por isso, o tratamento é muito individualizado e requer acompanhamento médico. Minha filha, agora com 25 anos é autista severo. Tentamos por 8 meses, o tratamento com CBD isolado e tb com THC. Nos associamos a Abrace, com muita esperança. Infelizmente, não houve ganho. Tentem, espero q dê certo. Mas, como bem disse o artigo, temos que ter consciência de que os relatos não são publicações científicas, tão pouco garantia de que vai dar certo mas, como pais, precisamos tentar.
comecei o tratamento com meu filho autista, ele tem onze anos, já havia usado canabidiol por quatro mêses quando tinha sete anos, na epoca não vi nenhuma mudança então parei.até os 9 anos nenhuma medicação fazia efeito positivo porem há dois anos atrás começou a ter uma resposta positiva ao uso de resperidona, que tirou toda irritabilidade, mais preciso tirar a hiperatividade e por isso iniciando o uso novamente do Canabidiol, espero em Deus que dê certo, há uma semana usando observei que houve uma melhora significante no sono.
Tenho uma folha de 10 anos com pc
Obrigado por deixar seu comentário. Desejamos tudo de melhor para você e sua filha.💙
tenho um neto de 9 anos que tem TDAH e todo.
o canabidiol pode ajudar no tratamento?
ele toma vevance e respiridona.
Olá, Maria! Somente um médico especializado pode dizer se é um tratamento interessante para o caso dele. Indicamos conversar com o médico que o diagnosticou ou com algum outro neurologista sobre isso.
tendo a crer que a pesquisa clínica e farmacêutica sobre impacto cbd e THC da Canabis s. L. em amplo espectro nos sintomas autisticos darão diversos resultados positivos, sim, pelo que já vem apontando em alguma medida, alguns estudos de caso. Contudo, eu penso que é fundamental cruzar uso de cbd x grupos de sintomas x pacientes com acompanhamento terapêutico x dose cbd. isso para mim parece ser o cerne da questão, para que o medicamento não seja lido como um salvador da pátria, mas como uma potente possibilidade dentre outras como a integração sensorial, terapias artísticas, terapias sócio cognitivas, comportamentais, nutricional e alimentar, fonoaudiológica e da fala, comunicação alternativa dentre outras. Eu ainda não uso CBD na minha filha por falta de evidências para as Questões que acredito ele seria excelente, socialização e foco e permanência numa atividade, mas essa é uma hipótese baseada em estudos de casos. seria maravilhoso se alguém fizesse o estudo.
Olá, Miriani. Seria sim, obrigada por comentar por aqui! Um abraço